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Cinema

Parasita, de Bong Joon Ho, estará na Mostra de Cinema de São Paulo

Parasita, de Bong Joon Ho, foi aplaudido de pé e levou o principal prêmio de Cannes, a Palma de Ouro, esse é mais um dos sucessos do diretor e roteirista sul-coreano

Em maio deste ano, durante o Festival de Cinema em Cannes, o diretor sul-coreano Bong Joon Ho conseguiu pela primeira vez emplacar o principal prêmio do evento, a Palma de Ouro, com o longa metragem Parasita. Em 2017, Joon Ho havia conquistado a plateia e os críticos com o filme Okja, lançado pela plataforma de streaming Netflix. Agora, com o troféu em mãos, estreia nos cinemas uma película com tom mais sério, uma tragicomédia.

O longa é um dos destaques na 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontece entre os dias 17 e 30 de outubro.

Parasita retrata o cotidiano da família Kim, um grupo que beira o miserável, ganhando pouco, vivendo precariamente em uma casa quase subterrânea onde raramente bate sol, rastejando pelos cômodos atrás do sinal de Wi-Fi do vizinho. Os quatro membros do clã vêem uma saída para os tempos de vacas magras numa oportunidade única: Ki-woo – o primogênito, interpretado pelo ator Choi Woo-shik -, passa a dar aulas de inglês para a filha dos Park, uma família rica, mas com relacionamento pouco íntimo, abalado.

Ki-woo vê em seu novo emprego a oportunidade perfeita para infiltrar seus parentes no cotidiano dos Park, ao começar por sua irmã, que passa a ser tutora de artes do membro mais novo. Como parasitas em um corpo vulnerável, de familiar em familiar, os Kim entram no dia-a-dia dos ricaços, sem que os mesmos percebam a coligação sanguínea.

O tom crítico de Parasita é uma característica de direção já utilizada por Bong Joon Ho, o diretor utiliza os defeitos de cada personagem para ressaltar o como a desigualdade e diferenças sociais afetam o caráter humano. 

“Isso [o filme] lida com polarização – um problema universal. Mesmo que você não tenha um vilão, coisas ruins acontecem. Por isso é uma tragicomédia imprevisível”, declarou o diretor para a imprensa.

Confira o trailer oficial:

Fontes: Screen Daily, Folha de São Paulo e RFI
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  • Bárbara Contiero

    Maria-cafeína. Tenho mais livros do que amigos. Minhas roupas são 70% de brechós. Epik High me mantém acordada de manhã.

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