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Justiça

Nova lei coreana considera crime o ato de stalkear e poderá punir sasaengs

Uma nova lei que visa punir stalkers e sasaengs foi aprovada no último dia 22 pelo Comitê Judiciário da Assembleia Nacional sul-coreana. A lei prevê multas e até prisão para aqueles que descumpri-la.

A lei define stalkear como “o ato de se aproximar ou observar terceiros ou famílias sem motivo” e “o ato que causa ansiedade como receber objetos, mensagens, vídeos e afins por correio, telefone ou redes de informação“. A continuidade ou repetição desses atos poderão gerar uma pena de até 3 anos de prisão ou uma multa de até 30 milhões de wones (pouco mais de R$ 150 mil). Caso haja uso de objetos perigosos, tais como armas, a pena será agravada podendo chegar à 5 anos de prisão ou 50 milhões de wones de multa (pouco menos de R$ 255 mil).

Além disso, a polícia também poderá estipular medidas extras e emergenciais, como ordens de restrição proibindo os infratores de se aproximarem a menos de 100 metros das vítimas.

Até o momento, não havia nenhuma lei específica para punir o ato de stalkear. Por causa disso, mesmo que o crime fosse cometido, só havia punição em casos onde o ato fosse contínuo. Por ser considerado um crime leve, as punições também eram leves e incluíam apenas detenção ou uma multa de menos de 100 mil wons (cerca de R$ 500).


O que são as “sasaengs”?

Talvez os exemplos mais famosos de stalkers sejam as sasaengs, como são chamadas fãs obcecadas por artistas que perseguem os famosos durante suas atividades e expõe sua vida privada. Atualmente, um caso que chamou atenção foi quando membros do grupo WayV usaram o Bubble para expor sasaengs que os perseguiam.

Porém, as sasaengs chocam pelo fato de não apenas saberem dados privados sobre os famosos, mas também por transformarem isso em uma forma de ganhar dinheiro. Confira o texto que já fizemos sobre o assunto.

Leia mais: O lado obscuro dos fansites: Sasaengs

Fonte: (1)
Imagens: Kiss Asian + Bubble (reprodução)
Não retirar sem os devidos créditos.

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  • Greyce Oliveira

    Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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