Na sexta (23), o Ministério da Justiça sul-coreano anunciou o plano para garantir mais direitos para os estrangeiros que estejam estudando no país.
A medida entrará em vigor a partir do dia 3 de julho e permitirá que os alunos possam trabalhar como estagiários em suas respectivas áreas de estudo durante o período de férias. A intenção é ajudar estrangeiros que queiram seguir carreira na Coreia do Sul.
Na lei atual, os estudantes só podem trabalhar meio-período por, no máximo, 20 a 35 horas semanais dependendo da área de atuação e do quão boa estejam suas notas. Com a mudança, a quantidade mínima de horas poderá subir para 25.
Além disso, uma outra mudança facilitará a concessão de vistos para atrair mais estudantes. Atualmente, para conseguir o visto é necessário comprovar renda no valor de 20 mil dólares (mais de R$ 95 mil na cotação de hoje). A partir de 3 de julho, o valor passará a ser calculado utilizando wones e não mais em dólares. O novo montante será 20 milhões de wones (cerca de R$ 73 mil).
De acordo com dados do governo, o número de estudantes estrangeiros nas universidades e escolas de língua pelo país mais que dobrou na última década e chega a 200 mil.
Mudanças também para outros estrangeiros residentes
Trabalhadores estrangeiros que possuem vistos do tipo E-9 e E-10 também serão beneficiados com as mudanças. Anteriormente, nenhum dos portadores de tais vistos podiam se matricular em instituições de ensino sul-coreanas. Com a nova medida, eles poderão estudar e, futuramente, aplicar para o visto do tipo E-7-4, que permitirá que possam ficar no país de forma definitiva.
Os grupos das categorias citadas são formadas por trabalhadores das seguintes áreas:
- E-9: trabalhadores de indústrias de manufaturas, construção, agricultura, pesca e processamento de lixo de construções;
- E-10: trabalhadores de navios.
O Ministério da Justiça planeja expandir a cota de concessão do visto E-7-4 de 2000 registrados no ano passado para 5000.
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Imagem: Daniel Bernard (via Unsplash)
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