O ano de 2016 foi maravilhoso para os K-poppers em muitos sentidos! Colaborações incríveis, debuts maravilhosos, comeback de grupos amados e aclamados, volta de gigantes do old school, empresas investindo cada vez mais em ritmos diferentes como hip hop, R&B, blues, jazz, rock, metal, acústico, indie e até tecnobrega.
A KoreaIN perguntou aos nossos colaboradores o álbum favorito de cada um esse ano e a resposta você confere abaixo. Veja a opinião de quem respira kpop 24/7 e de quem também não respira, mas que guarda um espacinho na playlist para os hits coreanos.
CAROL AKIOKA
JONGHYUN – SHE IS
A escolha para esse ano foi muito difícil, visto que muitos álbuns e B-side tracks chamaram minha atenção. Após muito pensar, escolhi o 1º Full Album solo do Jonghyun, chamado She Is. O disco é composto por 9 músicas que te seduzem à medida que você vai ouvindo. Nesse álbum você pode admirar o trabalho de Jonghyun como cantor, compositor e se consolidando como um verdadeiro artista, onde ele mostra uma imagem um pouco diferente do que ele apresenta como integrante do SHINee. Além das músicas, a estética do álbum é maravilhosa, lembrando bastante aquelas imagens bonitas de tumblr. A designer se guiou pela lista de TOP 10 cores da primavera da Pantone, e tanto o CD quanto o MV são “aesthetics goals”. “White T-Shirt” é a minha favorita e “Moon” fica em segundo lugar com falsettos incríveis e melodia sensual, mas todas as músicas são MUITO boas. A música título “She is” é colorida, divertida e flerta com o ouvinte. O álbum todo é como se contasse uma história de amor com toques de R&B, Jazz, EDM, pop e hip hop. É um tesouro de 2016!
LORENA TARABAUKA
LEE HI – SEOULITE
Escolhi esse álbum, não pelo álbum em si, mas pela fase da Lee Hi, essa menina me surpreende a cada ano. Nesse álbum podemos notar uma evolução na sua voz, mais por questão de identidade na qual ela está conseguindo imprimir com mais efetividade, fala aqui uma pessoa que acompanha Lee Hi desde da sua audição no K-pop Star season 1 em que cantou “Bust your windows”, lembro de como a voz dela já tinha me impressionado. Bom voltando ao álbum, creio que o motivo mais forte por tê-lo escolhido é a obra de arte “Breathe”, tudo nessa música é maravilhoso, desde a letra incrível, magistral, escrita pelo JongHyung do SHINee (colaboração YG e SM, olha só que amor ♥ ) até o arranjo e a forma como ao decorrer da música a voz dela vai crescendo até atingir as notas maiores. A considero minha música preferida desse ano. Pra quem gosta das músicas da Lee Hi estilo “1,2,3” e “It’s over” tem “My Star” para dar aquele feel de blues e R&B que Lee Hi possui. Recomendo ainda
“FXXK WIT US” com o Dok2, “Official” feita por um dos meus produtores favoritos Chancellor e “Blues”.
PAULA BASTOS ARARIPE
BEAST – HIGHLIGHT
Para mim o melhor álbum de 2016 foi Highlight, do Beast, que teve como single promovido Ribbon e o pré-lançamento Butterfly. Eu acompanho o grupo já há alguns anos e os álbuns deles nunca me desapontam, mas tem uns motivos a mais para esse especificamente ser tão especial. Esse álbum foi uma forma de eles se reafirmarem como um grupo, frente à saída do Hyungseung no início do ano, à estabilidade de um grupo de 7 anos enquanto muitos da mesma época deram disband, e também à própria saída deles da CUBE no mês seguinte ao lançamento desse álbum para formar a própria agência, Arounds Us Entertainment. E com Highlight eles não só fizeram isso com perfeição, como mostraram as forças individuais na criação das músicas.
Todas as músicas têm participação na letra e na composição de algum dos integrantes, além de ativamente terem feito seus solos ou duetos. Dentre essas, o meu destaque pessoal vai para o solo do Yoseob, Come Out, já que a faixa não só é gostosa de se ouvir como na letra ele conseguiu inserir referências a sua parte em músicas anteriores do Beast, inclusive ao seu primeiro single solo, Caffeine. O álbum quase não tem músicas mais agitadas como os antigos sucessos deles, mas o momento desse álbum pedia por músicas que mostrassem a maturidade do grupo, uma das principais marcas do Beast. São 11 faixas no total, em sua maioria no estilo de baladas, mas que não deixam nada a desejar e em nenhum momento ficam monótonas, pelo contrário, provavelmente metade delas me fizeram chorar quando ouvi pela primeira vez. Todas as músicas têm uma linha que as une, nenhuma parece fora do lugar, e quando acaba fica a vontade de continuar ouvindo aquele som. No fim, apesar da suavidade das músicas, o álbum como um todo tem uma força incrível. E como a faixa principal, Ribbon, já diz, o álbum Highlight veio para “amarrar uma fita” no Beast como um grupo e na sua relação com seus fãs, mostrando que esse laço não vai soltar tão cedo.
VANESSA FERREIRA
BLOCK B – Blooming Period
Esse mini álbum foi a pecinha que faltava para eu me apaixonar de vez pelo grupo. Até hoje é um dos únicos que ouço sem cansar. Apesar do álbum ter uma configuração similar aos anteriores (música com todos os integrantes, música com só alguns, solo do Taeil…), este mostra outras cores do Block B. Eles deixam um pouco de lado a imagem de “durões” e experimentam outra gama de melodias. De “Toy”, melancólica e que te faz chorar enquanto toma banho; à “Walkin’ In The Rain”, ideal para um passeio de bicicleta pela manhã, o álbum é cheio de texturas que podem ser visíveis até no rap, muito mais estético e 4/4. Para mim, vindo de um grupo com bastante autoria e personalidade, esse é o melhor álbum do ano. Obs: faça sua mãe ouvir Toy, talvez ela goste tanto quanto a minha (e peça para colocar no pen drive dela).
GIOVANNA AKIOKA
SEVENTEEN – GOING SEVENTEEN
A minha escolha para melhor álbum de 2016, foi GOING SEVENTEEN do grupo SEVENTEEN. Esse é o segundo mini álbum que eles lançam só nesse ano. Love & Letter foi um sucesso e a cada dia eles crescem e mostram que são uma promessa para o K-pop. O mais legal de “Going Seventeen” é que é muito fácil ver como o grupo amadureceu e colocou suas idéias no álbum, a maioria dos membros escreveu e/ou produziu as músicas. Eu, particularmente, tenho uma queda por rappers cantando e por melodias com uma pegada latina. Este combo perfeito resultou na quinta faixa do álbum, a 빠른 걸음 Fast Pace. Sério, vejam uma live dessa música, as coreografias, bromances, solos e raps… só amores. Mal posso esperar para o que virá desses talentos em 2017.
YASMIN MARCONDES
URBAN ZAKAPA – STILL
O meu álbum preferido de 2016 é o Still do Urban Zakapa, o álbum conta com 5 músicas e o single promocional foi ‘I Don’t Love You’. Pra mim, o álbum foi um misto incrível de músicas com uma batida suave e profunda, características explanadas com músicas como ‘궁금해’ e ‘I Don’t Love You’. A faixa título é a minha preferida, e de longe foi a música que eu mais escutei em 2016.
JÔ MESQUITA
MAMAMOO – MELTING
Nenhum grupo hoje em dia consegue fazer o que Mamamoo faz comigo! Melting foi o álbum que eu mais gostei esse ano porque sinto que me encaixo muito nas letras, também porque ele é o aquele tipo de álbum que se encaixa em qualquer momento, seja num dia de sol com os amigos, seja no trânsito voltando pra casa após um dia cansativo. Sabe aqueles álbuns que você consegue ouvir inteiro sem passar nenhuma música? Esse é o Melting pra mim. Mamamoo é meu grupo favorito atualmente e a conexão que eu sinto com as músicas delas chega a ser fora da realidade (vou panfletar sim! Haha). Eu sempre fico indeciso sobre a segunda melhor do álbum, tenho “Words Don’t Come Easy”, “Funky Boy” e “Cat Fight” figurando. A primeira? “My Hometown”.
NAIRA NUNES
WINGS – BTS
Minha escolha pode até parecer um clichê, mas dentre todos os álbuns que ouvi em 2016, esse não saía do repeat. Segundo as minhas músicas mais ouvidas do ano no Spotify, Stigma está em primeiro lugar, posição que alcançou em apenas alguns meses de lançamento, seguida por Boys Meet Evil e First Love. E definitivamente essas são minhas faixas favoritas em WINGS, uma álbum praticamente autoral, com grande participação de todos os integrante do BTS em sua produção, além de produtores já conhecidos, como Supreme Boi e Pdogg.
Boys Meet Evil, intro do álbum, por sua vez, é uma EDM moderna e familiar com inspirações de trap, criada por Hoseok e supervisão de Rap Monster. Por mais que tenha um instrumental confuso, ainda é bem construído. E essa brincadeira de construir e desconstruir uma faixa que fala exatamente sobre o ego humano e como ele pode ser corrompido, me soa muito bem. O título da faixa, inclusive, responde alguns teasers que já haviam sido deixados nos finais dos mvs de Save Me (Boys meet…) e Fire (Boys meet what).
Já First Love foi produzida por Suga, que trouxe seu estilo de fazer rap para a faixa, combinado com uma melodia tranquila. A letra rimada com voracidade exprime bem o sentimento de nostalgia e busca que Suga quis nos apresentar. Com certeza é uma das minhas faixas favoritas, gosto como Suga sempre busca falar da sua vida pessoal em suas letras.
Minha favorita de longe é Stigma, porque a voz de TaeHyung me envolve de uma forma memorável, com seus graves e o tom rouco. Por mais que seja uma ballad de acordes familiares, a interpretação e a letra feita por V trazem um novo sentimento para a música. De todas as faixas, sinto que Stigma é a que melhor se conecta com todo o conceito do grupo, se tratando de referências como o livro Demian nas últimas produções.
HELÔ OLIVEIRA
MADE – BIGBANG
Meu review esse ano de 2016 vai para o MADE do Big Bang, lógico que não é o melhor álbum deles, mas para mim ficou sendo um sopro de “Ainda tem Big Bang”, após o baque do fim de 2Ne1, pois me interessei pelos dois grupos na mesma época. Aposte em ouvir “FXXK IT”, que tem uma levada mais reggae com mix de pop-ballad. Assim como “Girlfriend”, um pop-ballad, que puxa para um rock, mostrando para os fãs que o quinteto não perdeu o estilo e a sonoridade que conquistou os VIPs.
Concordam com alguém de nossa equipe? Conte para gente seu álbum favorito de 2017!