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Estudante brutalmente agredida em Busan: Caso de bullying na Coreia expõe incompetência policial e direito penal juvenil

Na última quarta (06) veio a tona um chocante caso de bullying envolvendo um grupo de alunas do ensino médio que brutalizam uma colega em Busan. O caso transformou-se em uma questão nacional, já que o demonstração de raiva pública levou muitos a questionar a competência policial e o direito penal juvenil.

Em 1 de setembro, um grupo de quatro meninas vitimou uma outra jovem com garrafas, cadeiras e materiais de vidro, por uma hora e quarenta minutos, em um beco da cidade de Busan. A partir das 9 p.m., as meninas usaram uma variedade de materiais na agressão, sem saber que uma câmera de segurança estava gravando toda a cena.

O caso começou a ser chamado de “estudante sanguenta da escola secundária” na mídia depois que foi relatado que a vítima havia sido encontrada coberta de sangue por um pedestre.

A Agência de Polícia de Busan anunciou no dia 5 de setembro que solicitou mandado de prisão para dois dos agressores acusados ​​de causar danos corporais e danos corporais motivados pela vingança.

A última acusação é considerada uma violação do estatuto da “punição adicional” em direito penal e, portanto, carrega uma pena maior do que a cobrança anterior.

A investigação da polícia foi controvertida porque os pais da vítima acusaram a polícia de ser “preguiçosa em responder à situação até que a mídia começou a relatar a história, que foi quando sua investigação começou a ser realizada”.

Depois que a polícia encerrou sua investigação, os pais da vítima revelaram através das mídias que o recente acontecimento foi a segunda vez que sua filha foi abusada fisicamente por pelo menos dois dos mesmos agressores.

O caso começou a ser chamado de “estudante sangrenta de escola secundária” na mídia após relato de que a vítima tinha sido encontrada por um pedestre, coberta de sangue. (Imagem: Yonhap)

A agressão recente foi atribuída à vingança como forma de punição a vítima, segundo relatos, por ela ter denunciado as agressoras à polícia após o primeiro incidente em junho.

O público se enfureceu após descobrir que a polícia estava ciente do caso de junho e que tinha conhecimento que durante o primeiro julgamento a vítima havia sofrido apenas ferimentos leves. Agora, após os dois incidentes de junho e setembro, a vítima foi hospitalizada e tratada na mesma instalação. Seus ferimentos mais recentes incluíram lacerações na parte de trás da cabeça e dentro da boca que causaram sangramento grave.

Além disso, revelações adicionais de que as duas principais suspeitas de 14 anos, nominadas como estudante A e B, estavam atualmente sob liberdade juvenil, e a polícia só havia percebido que esses quatro dias em sua investigação desencadearam outro dilúvio de desprezo público.

As estudantes A e B foram descobertas que deveriam estar em um centro juvenil de delinquência. Elas foram colocadas em liberdade condicional juvenil por acusações de roubo não muito antes do incidente de junho ter ocorrido.

A polícia defendeu seu atraso alegando que o acesso à informação sobre liberdade condicional juvenil foi impedido pelo fato de que questões relativas as leis criminais juvenis são reguladas pelo Ministério da Justiça.

As outras duas meninas envolvidas no incidente, nomeadas por Estudante C e D, foram mantidas sem detenção.

De acordo com a polícia, “C” atacou a vítima com uma garrafa de plástico e “D” bateu no rosto da vítima.

A estudante D, que tem 13 anos e é considerado uma menor legal (a idade maior idade penal é de 14), será encaminhada ao sistema judicial juvenil e colocada sob liberdade condicional juvenil.

Boa parte da população coreana vê a punição como fraca e emitiu solicitações de mudança no quadro legal existente, que rege os menores.

Em resposta, o presidente do Comitê de Segurança Pública e Segurança da Assembléia Nacional, Yoo Jae Joong, abordou as preocupações afirmando que a Assembléia Nacional consideraria a possibilidade de aumentar a idade de responsabilidade e abolir o sistema de justiça juvenil.

Ele citou a “maior rapidez no amadurecimento da juventude e sua capacidade de cometer crimes, uma habilidade indistinguível do adulto” como uma razão para possíveis mudanças na legislação existente.

Menores entre 10 e 14 anos são protegidos contra punições determinadas pelas leis penais adultas. Em vez disso, eles são colocados em liberdade condicional juvenil e trabalho social.

Tradução e adaptação: Naira Nunes
Fonte: (1)
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  • Naira Nunes

    Publicitária, redatora e diretora de arte, sou CEO e fundadora da KoreaIN, a primeira revista brasileira sobre música e cultura asiática.

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