No último sábado (3), o coreógrafo e dançarino Jay Kim recebeu fãs em um jantar exclusivo no Nikkey Palace Hotel, localizado no bairro da Liberdade em São Paulo. No evento organizado pela Storyvent, o público pôde tirar fotos e pegar autógrafos com Jay, que já trabalhou com estrelas como Luhan e Jay Park.
Além do momento íntimo com os fãs, Kim também recebeu a imprensa e pode responder a perguntas sobre sua carreira, inspirações e expectativas sobre o Brasil.
Ele também nos contou como surgem suas coreografias: “Primeiro eu ouço a música e tento criar uma história com a letra. Tenho que avaliar se já passei por aquela situação e se sei me expressar. Prefiro coreografar músicas que eu sei como me expressar, comparada às que estão mais populares.” Para ele, a dança é uma maneira de se transmitir uma história.
Quando perguntado sobre as diferenças entre as danças do k-pop e do pop americano, Kim afirmou que em sua opinião, o k-pop foca no movimento, nas danças “brilhantes”, como ele mesmo disse. Já o pop ocidental se preocupa em passar uma mensagem, em divulgar a história que a música quer passar.
Ele também dá dicas para quem quer melhorar na área: “Sendo uma pessoa tímida, eu costumava ter medo de me mostrar. Hoje estou tentando experimentar coisas novas como baladas, etc. Quando você é tímido, seu público também pode sentir isso. É importante treinar e enfrentar o espelho”. Além disso, ele também recomendou que é “necessário saber se você quer se tornar coreógrafo ou dançarino, você deve descobrir qual sua melhor área de atuação”.
Sobre a visita ao país, Jay Kim confessou que estava ansioso por seus workshops. Na Coreia, o Brasil é considerado a terra do samba e da paixão, então ele esperava poder contar com muita expressão de seus alunos. “Eu amei o Brasil, foi como uma cura para mim”, contou Jay Kim timidamente durante o jantar.
Por Caroline Akioka
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