Provavelmente você já deve ter lido muito sobre o serviço militar da Coréia do Sul, mas caso não tenha entendido direito até agora, separa um tempinho pra entender de uma vez por todas como funciona, como termina esse processo e também sobre alguns projetos de fãs para receber os idols na hora de voltarem pra casa. Bora.
Homens coreanos, dos 18 até os 35 anos, devem se alistar obrigatoriamente no exército sul-coreano – onde se o homem não se alistar, pode acabar preso. Com exceção de homens mestiços que moram fora da Coréia, homens que possuam algum tipo de problema grave ou deficiência ou até mesmo se ele tem uma quantidade grande de tatuagens em lugares aparentes, pois podem associar isso a gangues.
Todos são submetidos à exames médicos e testes de aptidão que irão decidir sua função dentro do serviço militar. Após o alistamento, todos eles passam 5 semanas em treinamento intenso onde eles aprendem a usar armas e começam o treinamento pesado, iguais aos filmes. Durante esse período, os idols não tem contato com o mundo exterior.
Somente depois desse período é que os soldados iniciam sua vida militar, que dura entre 21 e 24 semanas, onde são divididos em duas categorias, serviço ativo e serviço público.
No serviço ativo: são os soldados militares, que a gente já conhece.
Além das funções como soldado, os recrutas também podem se voluntariar para outros cargos como fuzileiros, paraquedistas, forças especiais, polícia militar e outros.
Já no serviço público: são geralmente aqueles que possuem algum problema que o impedem de atuar como soldado ativo. Os que são destinadas ao serviço público, cuidam da parte administrativa do exército coreano.
Agora que você já está sabendo como funciona, vamos usar o exemplo mais recente de idols que foram liberados do exército coreano e tiveram inúmeros projetos de fãs para recepcioná-los na saída, os membros do BIGBANG.
O grupo que debutou em 2006, está agora com todos os membros fora do exército coreano, prontos para decidir o futuro do grupo que já cultiva 13 anos de carreira, pausado em 2017 pelo hiato devido ao alistamento.
G-Dragon, que reuniu cerca de 4 mil fãs em sua saída, Taeyang e Daesung, que foram dispensados juntos, dias depois de G-Dragon, também chegaram a reunir cerca de 2.500 fãs. O rapper, T.O.P, foi liberado no início do ano e chegou a despistar a imprensa para não dar entrevistas e falar somente com as fãs.
E como as fãs entram nessa história? Bom, era a primeira vez que um membro do BIGBANG iria publicamente se mostrar na saída do exército e os principais fansites se organizaram para uma levar uma espécie de caravana até a base militar de Yongin.
Na saída de G-Dragon, cerca de 20 ônibus levaram fãs até a base de Yongin, 10 deles exclusivamente para fãs vindos da China, outros 10 divididos para fãs do Japão e vindo de outros países (eu fui em um desses). Foram cerca de 40 minutos até a província de Yongin, lugar selecionado como medida de segurança, devido a quantidade de pessoas que estariam indo para a saída do artista, já que sua base original, Cheorwon, na província de Gangwon, era considerada uma área de risco devido ao surto do vírus da gripe africana em porcos.
O protocolo de proteção também foi tomado na a saída dos vocalistas Taeyang e Daesung, que também tiveram suas saídas na base de Yongin. Eles falaram pessoalmente com cada fã que foi à dispensa junto com os fansites para para recebê-los.
Por conta do frio, Taeyang enviou, à base, um coffee truck para as fãs com café e chocolate quente e distribuiu snacks enquanto cumprimentava cada pessoa. Ícone acessível.
Após as últimas controvérsias envolvendo o nome do membro mais novo do grupo, Seungri, muitos fãs continuam a especular se o grupo irá continuar ativo. Nesta semana houveram rumores de que T.O.P estava em contato com outras agências de entretenimento, voltada para atores, e que aconteceu uma reunião de emergência no prédio da YG.
Segundo NAVER, caso o BIGBANG não renove seu contrato, a empresa enfrentará problemas no futuro, já que o grupo ainda é o responsável pela maior parte da renda nos últimos anos e os grupos mais novos ainda não atingem a mesma margem de lucro.
Recentemente a colaboração entre G-Dragon e Nike para a produção de uma linha limitada de tênis Para Noise Air Force 1 em parceria com a Peaceminusone (marca de G-Dragon) esgotou em mais de 30 países durante as primeira horas de venda. Na China o tênis esgotou em menos de um segundo. Provando assim que sua influência não foi ofuscada pelo tempo longe dos holofotes.
Fontes: 1, 2
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