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Saúde

Autoridade de saúde sul-coreana aprova aplicação de vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos

O Ministério da Segurança de Alimentos e Remédios anunciou na quarta (23) a aprovação da vacina da Pfizer em crianças de 5 até 11 anos. A decisão ocorre em meio à crescente onda de preocupação com as infecções que podem ocorrer com a reabertura das escolas, programada para semana que vem.

Nesta semana, a Coreia do Sul tem batido números recordes de casos diários, chegando aos 170 mil. De acordo com a Agência de Controle e Prevenção de Doenças, quase 30% desses registros são em jovens de 18 anos ou menos.

A vacina, batizada Comirnaty, será aplicada em duas doses com um intervalo de três semanas. Crianças com sistemas imunológicos mais frágeis poderão receber a terceira dose de reforço quatro semanas após tomarem a segunda dose.

De acordo com o Ministro: “A vacina é significativa porque é a primeira que pode prevenir a infecção por coronavírus em crianças e impedir o desenvolvimento de sintomas mais graves entre elas em um período onde os casos estão aumentando por causa da variante ômicron“.

A vacina da Pfizer passou foi testada em 3000 crianças de ser submetida para aprovação das autoridades e mostrou um nível de eficácia semelhante ao obtido em pessoas de 16 a 25 anos. Os efeitos colaterais relatados foram de dor e inchaço no local da aplicação da vacina, fadiga, dores de cabeça, vermelhidão, dores musculares e calafrios. Todos desapareceram em até 3 dias após a aplicação. Não foi reportada nenhuma morte ou efeitos mais graves causados pela vacina.

As autoridades ainda não decidiram qual será o grupo prioritário na vacinação. O Professor Choi Eun-hwa, do curso de Medicina da Universidade Nacional de Seul, disse em conferência de imprensa: “Apesar de ainda não termos decidido o grupo prioritário, o primeiro alvo seria vacinar crianças consideradas de alto-risco. O grupo inclui crianças com obesidade, com doenças de obstrução pulmonar crônicas, com doenças cardíacas e diabetes. O outro grupo seriam crianças que morem com parentes idosos ou portadores de doenças debilitantes“.

O Ministro também explicou que é importante considerar que crianças são bastante ativas e podem espalhar o vírus para outras pessoas na escola e em casa. Por isso, é importante vaciná-las para prevenir o aparecimento de sintomas graves e reduzir a propagação do vírus.


Óbitos entre crianças

Além da preocupação com a variante ômicron, o país também está assistindo a morte de crianças em decorrência da COVID-19. Somente na terça (22), uma menina de 7 anos e um bebê de 4 meses morreram por complicações da doença. Eles haviam sido enviados para se tratarem em casa, mas voltaram ao hospital após piorar e não resistiram.

Como a vacina só foi aprovada ontem, nenhuma das crianças foram vacinadas contra o vírus. De acordo com as estatísticas, 1 em cada 3 casos registrados nos últimos sete dias foram de crianças e adolescentes abaixo dos 19 anos.

Desde o início da pandemia, a Coreia do Sul registrou 7689 óbitos por COVID-19.

Fonte: (1), (2)
Imagem: Pfizer
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  • Greyce Oliveira

    Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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