O número de casos diários de COVID-19 detectados na Coreia do Sul ultrapassou a marca de 20 mil. Esta é a primeira vez que o país detecta uma taxa assim desde o primeiro caso de contaminação em janeiro de 2020.
De acordo com a Agência Coreana de Controle e Prevenção de Doenças, 20.270 foram confirmados nas 24 horas da terça (01). Destes, 20.111 foram contaminações locais e 159 casos importados. Destes, 11.600 dos contágios foram na capital e cidades próximas. A cidade de Gyeonggi registrou mais casos, sendo 6.018; seguida pela capital Seul com 4.186 e Incheon com 1.396.
O número de óbitos pela doença aumentou para 6.787, aumentando 15 em comparação com o dia anterior. A taxa de mortalidade está em 0,77%. Já os pacientes em estado crítico são 278.
O aumento dos casos ocorre mesmo com as comemorações do Seollal, já que menos pessoas passaram pelos centros de testagem neste período. Com o fim do feriado, mais testes devem ser feitos, o que pode significar que um novo aumento pode estar por vir.
Além disso, ainda há preocupação com a ômicron. Para impedir novos contágios pela variante, o governo revisará as medidas sanitárias.
A partir da quinta (03), os testes PCR serão limitados apenas para pessoas em grupos prioritários, que inclui todos que tiveram contato com casos positivos e pessoas de 60 anos ou mais. Os que não se encaixarem nesses casos, farão teste de antígeno e, caso testem positivo, poderão fazer o PCR posteriormente.
Hospitais e clínicas serão autorizados a disponibilizar autotestes e prescrever medicação para os pacientes. Os hospitais locais também ficarão responsáveis pelo acompanhamento dos pacientes que estão sendo tratados em casa.
As autoridades de saúde esperam que o número de doentes em domicílio aumente de 83 mil para 100 mil devido ao aumento de novos casos detectados e pelo fato da ômicron ser mais contagiosa que as anteriores. De acordo com relatórios, a variante já dominou mais de 80% dos casos detectados na semana passada.
Com os números atuais, especialistas especulam que o número de casos deva ultrapassar os 100 mil até o fim de fevereiro. Vale ressaltar, porém, é uma previsão baseada no pior cenário possível.
Fonte: (1)
Imagem: Yonhap
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