Nesta quarta (13), a equipe de transição do presidente eleito Yoon Suk-yeol revelou que estuda a possibilidade de flexibilizar a lei sul-coreana sobre tatuagens.
Apenas profissionais que possuam licença médica são autorizados a tatuar na Coreia do Sul. Ou seja, pela lei, até mesmo tatuadores profissionais com anos de experiência operam de forma ilegal no país. Um dos fatores que levou o assunto a ser discutido foi o aumento da popularidade das tatuagens especialmente entre os jovens.
Nas palavras de um porta-voz: “Sob a atual lei, não só os tatuadores, como também pessoas recebendo tratamento para tatuagens são consideradas infratores. Há um consenso de que isso é um aspecto irracional e que deve ser melhorado“.
Estimativas apontam que o mercado das tatuagens movimente cerca de 1.2 trilhão de wones (mais de R$ 4.5 bilhões).
No mês passado, o Tribunal Constitucional decidiu que punições a pessoas acusadas de tatuar sem licença médica não são contra a lei. O clamor pela mudança da lei partiu de uma petição feita por tatuadores que pedia o fim da ilegalidade de suas profissões. Os juízes decidiram manter a legislação por 5 votos a 4.
Aqueles que forem detidos sob a atual lei podem receber penas de até dois anos de prisão ou multa de 10 milhões de wones (mais de R$38 mil).
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Imagem: Ed Jones (AFP)
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