Um sul-coreano foi preso na última quinta (05) por exercício ilegal da Medicina. O homem, cuja identidade não foi divulgada, está na faixa dos 60 anos e vinha enganando as autoridades de saúde do país por 27 anos.
A Promotoria do Distrito de Suwon indiciou o acusado por falsificação e por violação da lei de Controle de Crimes de Saúde. Por mais de duas décadas, ele atuou em mais de 60 hospitais pelo país portando uma licença falsa.
O acusado formou-se em Medicina em 1993, mas não obteve a licença obrigatória exigida para todos que forem exercer a profissão no país. Ele começou a atuar como médico em 1995 usando documentos falsificados. O caso foi recebido pela Promotoria em novembro.
Segundo o apurado em investigações dos promotores, entre outubro de 2014 até dezembro do ano passado o homem acumulou uma quantia de 527 milhões de wones (mais de R$ 2.2 milhões) de salário por tratar de pacientes e receitar remédios em hospitais gerais e em clínicas ortopédicas.
A demora de quase 3 décadas para identificar a fraude cometida pelo falso médico foi devido ao fato das licenças médicas serem expedidas pelo Ministério da Saúde e do Bem-estar, o que dificulta o cruzamento com os dados da Associação de Médicos da Coreia do Sul. Além disso, é comum que hospitais contratem médicos com contratos de curta duração e sem fazer os registros apropriados do funcionário.
Por causa disso, os diretores de oitos hospitais também foram indiciados por contratar o acusado sem antes consultar seus registros. Eles responderão em liberdade por desrespeitarem a Lei de Controle de Crimes Contra a Saúde Pública.
A Promotoria agora planeja seguir com uma investigação das licenças médicas e consultar o Ministério da Saúde e do Bem-estar sobre a possibilidade de garantir acesso público aos registros dos profissionais da área.
Fonte: (1)
Imagem: banco de imagens
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