[AVISO DE GATILHO] O texto a seguir contém termos sensíveis que podem servir de gatilho. Recomendamos cautela ao prosseguir a leitura.
O Tribunal Superior de Seul rejeitou o apelo de Cho Ju-bin, líder do “Nth Room” no Telegram, confirmando uma sentença de cinco anos proferida por um tribunal inferior que concluiu que ele havia explorado sexualmente e estuprado uma menina menor de idade em 2019, violando a Lei de Proteção de Crianças e Jovens Contra Crimes Sexuais, entre outras acusações.
Cho alegou que o ato sexual foi “consensual” e que ele mantinha um “relacionamento romântico” com a acusadora na época.
O tribunal rejeitou a alegação, afirmando que sua acusadora havia “testemunhado consistentemente que não mantinha um relacionamento com o réu e que só obedecera sob pressão dele”. O tribunal acrescentou que as imagens em vídeo mostraram a acusadora de Cho “obedecendo relutantemente às ordens do réu”.
O tribunal rejeitou as alegações adicionais de que os promotores abusaram de seu poder discricionário ao indiciar Cho e que a sentença do tribunal inferior foi excessiva.
Em outubro de 2021, Cho foi condenado a 42 anos de prisão por liderar uma rede de crimes sexuais digitais de maio de 2019 a fevereiro de 2020. Ele foi considerado culpado de coagir dezenas de mulheres — incluindo menores — a produzir vídeos sexualmente exploradores, que ele então vendeu e distribuiu pela sala de bate-papo do Telegram.
Em fevereiro do ano passado, Cho e um cúmplice, Kang Hoon, foram condenados a quatro meses de prisão por uma acusação separada de agressão sexual.
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Imagem: YONHAP
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