Após o impeachment de Park Geun-hye, os sul coreanos irão escolher seu novo presidente na próxima terça (09).
Com a confiança da população abalada pela corrupção, após enfrentar manifestações pedindo a saída da antiga presidente, por conta de escândalos governamentais como: vazamento de segredos de Estado, suborno, abuso de poder e coerção, os cidadãos têm votado por um novo futuro.
O próximo eleito, além de encarar o sentimento nacional, precisará com urgência preencher um vácuo de poder sem precedentes e supervisionar grandes reformas, possivelmente incluindo revisão constitucional para reduzir os poderes do presidente.
As pesquisar de intenção antes dos primeiros turnos de votação apontam para uma corrida tradicional entre candidatos progressistas e conservadores, com eleitores divididos.
Nos debates da corrida presidencial os principais temas de discussão foram a corrupção, o desemprego dos jovens – que hoje atinge o percentual mais alto desde 1999 – e a previdência social.
Pela primeira vez os direitos LGBTS foram assunto de discussão, principalmente após o escândalo Anti-Gay entre o Exército Coreano. A oposição de Moon Jae-in à homossexualidade indignou alguns candidatos da esquerda. A defesa de Moon foi apontar que está centrado em resolver as despesas sociais, a reforma do chaebol (conglomerado empresarial) e a redistribuição da riqueza.
Entretanto, além das diferenças ideológicas dos candidatos, os eleitores jovens querem alguém que traga reformas pragmáticas para resolver suas queixas socioeconômicas e ameaças de segurança nacional.
O site Washington Post listou 5 tendências de governo que são assunto entre os coreanos.
Adaptação por Naira Nunes
Fonte: KoreaTimes + WashingtonPost
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