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Coreia do Sul fecha fazenda de cachorros para transformá-la em parque

A maior fábrica de carne de cachorro do país foi fechada em Seongnam, subúrbio de Seul. A estrutura tinha capacidade para armazenar dezenas de cães e estima-se que um milhão de animais eram mortos anualmente para virar comida.

A carne canina é considerada uma iguaria em algumas partes do país, apreciada principalmente no verão, e acredita-se que aumente a energia. Porém, a prática começou a perder força devido ao fato de cada vez mais pessoas criarem cachorros como animais de estimação e os jovens verem o hábito como tabu. A agência France-Press destacou em uma pesquisa que 70% dos coreanos não comem carne canina, mas apenas 40% acham que a prática deve ser proibida.

 

 

Os grupos de defesa dos direitos dos animais considerou o ato uma vitória e a Humane Society International disse que isso evitará que mais cachorros sejam abatidos no futuro. Hyunji Kim, membro do Korea Animal Rights, disse à CNN “Como a maior, mais brutal e ilegal abatedouro de cachorros, Taepyeong-dong é notória por suprir grandes quantidades de cães para os arredores do tradicional mercado de Seongnam Moran. Seu fechamento é um evento histórico e, esperançosamente, possa desencadear o fechamento de outros abatedouros ilegais pelo país.”

Ativistas já haviam descrito algumas das atrocidades cometidas no complexo de Seongnam, dizendo que os cães eram frequentemente mortos com choques elétricos em frente de outros cães. O lugar foi construído de forma ilegal e desde 2013 havia planos de fecha-lo. E ainda existem muitos abatedouros espalhados pelo país. O governo pretende transformar a área em um parque público.

 

Fonte: The Huffington Post
Tradução: Greyce Oliveira
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  • Naira Nunes

    Publicitária, redatora e diretora de arte, sou CEO e fundadora da KoreaIN, a primeira revista brasileira sobre música e cultura asiática.

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