Durante todo o mês de Junho a KoreaIN trouxe pra você uma série de matérias especiais sobre a comunidade LGBTQ+ na Coreia do Sul, tudo em comemoração ao mês do Orgulho. Falamos sobre a parada do Orgulho coreana, MVs que retratam a realidade LGBTQ+, drag queens que arrasam nas noites de Seul e dos representantes da visibilidade LGBTQ+ na mídia coreana, ou seja, muito conteúdo maravilhoso pra você que faz parte ou apoia a luta da comunidade. E para encerrar essa série de posts, vamos falar um pouco mais sobre como a visão coreana e a opinião pública acerca da comunidade está aos poucos se modificando.
Sabemos que o conservadorismo ainda é forte na Coreia, mas a realidade no que diz respeito a aceitação das pessoas queer está mudando aos poucos. Muitos canais na internet mostram essa mudança na prática, seja com experimentos sociais, seja com vídeos de entrevistas com cidadãos comuns da Coreia. Por isso, separamos pra você 5 vídeos de canais que mostram a percepção da sociedade coreana em torno de assuntos LGBTQIA+.
1.Experimento Social: casal gay se beija na frente dos coreanos:
O canal JAYKEEOUT x VWVB faz uma série de entrevistas e experimentos sociais para demonstrar como a sociedade coreana pensa e funciona. Neste vídeo em especial, os donos do canal GIMCHEOLSOO, que são um casal gay de verdade, foram chamados para fazer este experimento social: um deles pede a alguma pessoa aleatória na rua que tire fotos deles. Após o aceite da pessoa, eles posam de forma mais íntima e em alguns momentos até dão beijos no rosto um do outro. As reações variam, e vale muito a pena você assistir.
2. Lésbicas na Coreia
Heechulism é o canal de Heechul Yoon onde ele, entre outras coisas, faz entrevistas com os coreanos sobre os mais variados assuntos. Neste vídeo, Heechul vai atrás de garotas lésbicas coreanas para que elas possam explicar um pouco mais sobre sua vivência pessoal acerca de sua orientação sexual na sociedade coreana. Muitas delas explicam como se descobriram e se aceitaram, qual as suas primeiras experiências românticas e quais as perspectivas para as mulheres lésbicas na Coreia do Sul. Heechulism tem uma série de vídeos não apenas sobre lésbicas, mas também sobre LGBTQIA+ em geral.
3. Os coreanos aceitam os LGBTQIA+?
O ASIAN BOSS foi até a Parada do Orgulho Coreana perguntar a vários cidadãos sobre como eles se sentem em relação aos gays e lésbicas na Coreia. Os depoimentos variaram entre pais que aceitam e dão suporte completo e irrestrito aos seus filhxs homossexuais a opositores que fazem questão de comparecer na parada para demonstrar insatisfação e pedir a proibição da celebração. ASIAN BOSS faz vários vídeos por toda Ásia, entrevistando pessoas de vários países acerca de sua visão dentro de determinados temas, entre eles a existência dos LGBTQIA+.
4. A aceitação de pessoas trans na Coreia do Sul
Neste vídeo do canal allysseTV, temos uma entrevista com Pani, uma mulher trans vivendo na Coreia do Sul. Ela conta sobre como é a viver como uma pessoa trans em um país conservador como a Coreia e discute temas sobre a aceitação dos coreanos e outras questões, como por exemplo se a vida de idol do k-pop é algo possível para pessoas trans no país.
5. LGBTQIA+ Estrangeiros na Coreia
No canal seoul talk, a youtuber Candace trouxe o seu amigo Xavier, homem e gay, para uma breve conversa sobre como é ser gay na Coreia do Sul, tudo sob um ponto de vista estrangeiro já que Candace e Xavier não são coreanos. Eles conversam sobre suas primeiras experiências em ambientes de trabalho, encontrar seu próprio grupo de amigos e outros aspectos pessoais pelos quais estrangeiros passam ao chegar em solo coreano. Além da esfera LGBTQIA+, o canal também aborda outras questões importantes, como a perspectiva de pessoas negras vivendo na Coreia.
Apesar de toda a dificuldade, a realidade atual na Coreia nos dá um fio de esperança de que as futuras gerações consigam ter uma melhor qualidade de vida no país. É esperançoso saber que elas se sintam acolhidas diante de uma realidade que, mesmo a passos pequenos, já começa a mudar.
O que você achou dos nossos posts especiais do #PrideMonth? Conte pra gente!
Por Jô Mesquita
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