A Korea Music Contents Association (KMCA), organização que representa os interesses das gravadoras musicais na Coreia do Sul, anunciou na quinta (8) que enviou uma reclamação ao Ministério da Defesa sul-coreano expressando sua insatisfação com a emenda de lei que permite que alguns artistas possam adiar seu alistamento militar. Após uma revisão aprovada em dezembro do ano passado, a lei ficou conhecida como “Lei BTS“.
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De acordo com o novo texto da lei, artistas que receberam medalhas ou prêmios culturais e sejam recomendados pelo Ministério da Cultura, Esportes e Turismo podem adiar seu alistamento obrigatório até os 30 anos (na idade coreana). Cidadãos comuns e todos que não se encaixarem nos requisitos para adiar o alistamento, devem começar a servir até os 28 anos. Porém, até o momento, apenas o BTS foi beneficiado com a mudança.
A KMCA apontou que a lei não é efetiva uma vez que a única forma de ser apoiado por ela é por meio da medalha cultural. A condição básica para conseguir tal feito é estar ativo em algum ramo de arte ou cultura popular por mais de 15 anos. Portanto, seria matematicamente impossível para a maioria dos idols, que estreiam na adolescência, atingirem o tempo necessário antes dos 28 anos em que são obrigados a se alistar. O BTS recebeu sua medalha da cultura em 2018, com 5 anos de carreira, tendo sido uma exceção.
Antes da inclusão dos artistas premiados na lista, a lei beneficiava atletas – alguns dos quais podem até ser dispensados de servir – e artistas de alta cultura – tais como músicos clássicos.
Mais de 20 agências de entretenimento formam a KMCA. Fazem parte da diretoria da associação: CJ ENM, FNC Entertainment, JYP Entertainment, SM Entertainment, YG Entertainment, Media Line, Big Hit Entertainment, Universal Music, Genie Music, Kakao Entertainment e Fluxus.
Fonte: (1), (2), (3)
Imagens: Big Hit Entertainment e Newsen (divulgação e reprodução)
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