Na última sexta-feira (16) ocorreu mais um desdobramento do caso em que o ex-membro do Big Bang é acusado de se envolver com gangsters com o intuito de intimidar duas pessoas em um clube localizado em Gangnam no dia 30 de dezembro de 2015. Esta é sua nona acusação.
As duas vítimas que puderam ser vistas nas câmeras de segurança testemunharam e foram interrogadas durante o julgamento. A primeira, identificada como “A” deu detalhes de como tudo começou: “Eu estava tentando achar um conhecido que foi comigo ao clube, então, quando abri a porta de uma das salas, Seungri estava lá. Ele me encarou como se estivesse com raiva e então perguntei o que ele tinha e disse que como parecia ser mais novo que eu, com isso aquela atitude não era legal. Realmente quem começou a discussão foi a minha pessoa”.
A então continua: “No primeiro momento não reconheci que era o Seungri, pois ele estava usando um boné e sempre mantinha a cabeça baixa. Disse que precisaria lhe dar uma lição e foi aí que ele levantou o rosto e reconheci quem era. Como trabalhamos no mesmo ramo, me apresentei, pedi desculpas, apertamos as mãos, nos abraçamos e assim nos reconciliamos”.
A conta que enquanto conversava com Yoo In Suk, já fora do estabelecimento, B foi levado pelos supostos gangsters até um beco. A primeira vítima relata: “Achei que tudo já tinha sido resolvido, porém vi B desaparecendo em um beco enquanto era levado por um gangster que falava ao celular”. No entanto, A diz que ficou sabendo que aqueles homens faziam parte de uma gangue através das notícias sobre a investigação e que durante o ocorrido achou que eles eram amigos de Seungri.
Quando A é questionado se Seungri estava presente no momento, diz não lembrar de o ter visto, apenas que parecia que B havia sido chamado por alguém e que após o ocorrido trabalhou com o ex-membro do Big Bang diversas vezes. A vítima termina o relato dizendo: “Não fui agredido e não me senti ameaçado. Não quero que Seungri seja punido”.
Por outro lado, B compareceu durante a parte da tarde, dizendo que sentiu-se ameaçado. Ele relata: “Fui ao clube por conta de uma festa de final de ano que a agência de modelos em que eu trabalhava na época estava promovendo. Então, casualmente, entrei na sala (onde Seungri estava) e o clima parecia pesado devido à atitude das pessoas lá dentro. Havia muitas pessoas fora e dentro da sala, algumas eu nem sabia que trabalhavam no mesmo ramo. Tinha gente conversando do lado de fora, então eu naturalmente fui ao beco e foi aí que me vi cercado por cerca de 6 ou 7 homens”.
B afirma que não foi arrastado, mas sim empurrado até o beco e quando tentou sair se sentiu compelido a ficar. A segunda vítima também afirma que não houve qualquer agressão, mas que pelo modo como os homens falavam, sentiu que eram gangsters. A vítima B ainda diz que não sabia que Seungri estava na sala e ficou curioso, pois os homens diziam: “Você sabe quem está lá dentro?”.
B termina seu testemunho dizendo que só soube que o cantor estava presente quando as investigações sobre o caso foram levadas a público.
No final do julgamento foi decidido pelo tribunal que Choi Jong-Hoon (ex-tecladista da banda F.T. Island) e alguém identificado apenas como Mr. Kwon, que estiveram presentes na festa de Seungri, devem depor como testemunhas.