Uma pesquisa realizada por estadunidenses intitulada The Effect of Ethnicity on Human Axillary Odorant Production mostrou que leste-asiáticos, incluindo coreanos, com homozigotos TT e variação nos genes ABCC11, possuem menos cheiro no suor. O estudo contou com 30 homens negros, brancos e amarelos e concluiu também que os motivos que que contribuem para o odor são diversos e complexos.
Pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, concluíram que menos de 1% da população coreana possui ABCC11, um dos principais genes responsáveis pela transpiração. “A pesquisa mostrou que apenas 2% dos europeus, maiorias dos leste asiáticos e quase todos os coreanos não têm o gene”, diz Ian Day, um dos responsáveis pelo estudo, para The Korean Times.
Na China foi realizado o estudo A missense variant of the ABCC11 gene is associated with Axillary Osmidrosis susceptibility and clinical phenotypes in the Chinese Han Population, sobre o gene ABCC11 no Han, maior grupo étnico da China e do mundo, que representa 19% da população mundial. O estudo cita os bancos de dados de genoma humano HapMap e ALFRED, falando sobre o alelo A ser encontrado principalmente na China e na Coreia.
Isto influencia também na venda de desodorantes nos países leste-asiáticos. Duas empresas que fazem pesquisa de mercado, Euromonitor e Labbrand, tiveram resultados parecidos: é baixo o número de consumidores do produto.
O ABCC11 também está ligado à produção de cera de ouvido. Quem possui o gene tem mais chances de ter a cera seca. Já aqueles que não possuem são propensos a ter cera pegajosa. Apesar do gene ser um dos fatores, os cientistas ainda não sabem exatamente quais são todas as causas do cheiro do suor.
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