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Governo coreano pede retirada de jogos P2E de lojas de aplicativos


Os jogos P2E (sigla em inglês para “play-to-earn”, ou “jogue para ganhar”) tornaram-se extremamente populares na indústria de criptomoedas. Porém, o governo sul-coreano pediu a retirada de jogos desta natureza das lojas de aplicativos como a Apple e Google.


Em geral, os jogos P2E exigem que os jogadores comprem partes dos jogos em forma de NFTs para que possa usufruir do aplicativo e receber prêmios. Porém, jogos com pequenos prêmios em dólar são banidos na Coreia do Sul. O valor máximo de premiações permitido é de 10,000 wones (cerca de R$ 45).

Por isso, o Comitê de Gestão de Jogos – ligado ao Ministério da Cultura, Esportes e Turismo – pediu às lojas de aplicativos em operação no país que bloqueasse o acesso de qualquer aplicativo que exija compras antes de jogar. O pedido foi feito na última segunda (27).

A medida visa evitar a proliferação de aplicativos que sigam esquema de geração de lucros especulativos. Desenvolvedores de aplicativos do estilo P2E de terem suas criações listadas entre os mais populares das lojas.

Desde abril, as desenvolvedoras de jogos sul-coreanas enfrentam batalhas judiciais para tentar manter seus aplicativos nas lojas do país. O maior problema disso é porque alguns jogos não podem receber classificação etária exigida para que os aplicativos sejam listados nas lojas. O Comitê justifica tal medida: “É justo evitar que jogos P2E recebam classificações etárias pela atual lei porque recompensas em dinheiro em jogos podem ser considerados prêmios“. Porém, algumas desenvolvedoras estão ganhando na justiça o direito de terem seus aplicativos listados.

O chefe de operações da Klaytn, David Shin, disse sua opinião sobre as medidas contra jogos P2E em entrevista para o portal Cointelegraph: “Jogos P2E e criptomoedas, em geral, são vistos com apreensão devido à espuma que existe sob o mercado de que são cheios de atividades especulativas. Porém, uma vez que essa espuma se dissipa, autoridades de todo o mundo podem ser mais favoráveis a regular a Web 3.0 como uma característica permanente da economia digital“.

Fonte: (1)
Imagem: reprodução
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  • Greyce Oliveira

    Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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