Na última quinta (10), a Coreia do Sul anunciou que os pacientes com sintomas leves de COVID-19 terão que se tratar em casa para que os recursos médicos priorizem os casos mais graves da doença, que atingiu um novo recorde de infecção devido à rápida contaminação pela variante Omicron.
E, a medida que a nova variante se alastra, o governo sul-coreano anunciou mudanças na estratégia no combate ao vírus. Antes, o foco era em testes e rastreamento, agora os cidadãos terão que se auto monitorar, e, após o diagnóstico, aqueles que estiverem sintomas leves, irão fazer o tratamento em casa.
A partir desta última quinta-feira, as autoridades só prestarão atendimento a pacientes com COVID-19 acima dos 60 anos ou com morbidades, enquanto outros se monitoram e procuram ajuda médica em clínicas designadas caso suas condições piorarem.
Kits médicos, que incluem um dispositivo de medição de saturação de oxigênio, um termômetro e um remédio para febre – anteriormente disponíveis para todos os pacientes para se tratarem em casa – agora seriam distribuídos apenas para grupos prioritários.
Aqueles com sintomas leves ou sem sintomas agora terão que comprar os itens para seu tratamento, a medida visa liberar recursos médicos para pacientes em estado grave, que segundo as autoridades, chegam a 13,5% dos novos casos.
O número diário de novos casos da Coreia do Sul atingiu outro recorde diário de 54.122 na última quarta-feira (09), elevando o total de infecções para 1,24 milhões, segundo a Agência de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA). O número de mortes, no entanto, ainda considerado baixo, tendo a média de 25 óbitos na última semana.
Fonte: Reuters.
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