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Saúde

Coreia do Sul identifica primeira contaminação pela variante XL da ômicron

A Agência Coreana de Controle e Prevenção de Doenças (mais conhecida pela sigla em inglês KDCA) informou nesta terça (12) que detectou a primeira contaminação pela variante XL, nova versão da ômicron, no país.


A coletiva foi conduzida por Lee Sang-won, chefe da equipe de análises epidemiológicas da KDCA. Segundo ele, o paciente infectado recebeu a terceira dose de reforço da vacina e não viajou para fora do país. Os sintomas apresentados foram leves.

A variante XL é uma das 17 combinações das sublinhagens BA.1 e BA.2 da ômicron identificadas ao redor do planeta. O primeiro registro dela foi na Inglaterra em fevereiro

No final do mês de janeiro, as autoridades de saúde identificaram seis casos de infecção da variante BA.2 enquanto a BA.1 – como foi batizada a ômicron – dominava o total de casos. Na terceira semana de março, quando o país bateu recorde de casos e óbitos diários chegando a registrar 600 mil novas infecções em um dia, a BA.2 foi encontrada em 56% dos casos.

A KDCA revela que, apesar do monitoramento, ainda é incerto traçar um panorama da circulação das variantes pelo país.

O portal The Korea Herald buscou o órgão para pedir dados mais específicos. Em resposta, a KDCA informou que ainda não possui porcentagens específicas sobre os casos confirmados que são submetidos à análises de variantes, mas que está fazendo análises esporádicas de acordo com a capacidade de seus laboratórios.

Apesar do cenário, Lee Sang-won indica que o impacto das variantes recombinantes é provavelmente limitada: “Houve um período em que a BA.1 e a BA.2 estavam circulando, mas elas foram sobrepostas, relativamente falando. A transmissão delas cresceu comparando com a da BA.2, mas, baseado nos dados até o momento, não há evidências de que as variantes recombinantes estejam associadas com doenças mais graves“.

Desde o início da pandemia até o dia 19 de março, a Coreia do Sul havia registrado 9.243.907 infecções por COVID-19. Destes, a KDCA aponta que 26.239 (ou 0.284%) tenham sido “suspeitas de reinfecções”. A classificação de suspeita de reinfecção é dada aos casos onde um paciente testa positivo 90 dias após o primeiro exame positivo independente de apresentar sintomas ou quando o resultado positivo é obtido após sintomas ou exposição ao vírus 45 dias após a primeira infecção.

Atualmente, o número de casos diários têm caído, chegando a apresentar baixas taxas na semana passada. Nesta terça (12), houve uma nova alta e os registros chegaram a 210.755. O total desde o início da pandemia agora é de 15.635.274 casos. O número de óbitos total foi de 19.850.

Fonte: (1), (2)
Imagem: Yonhap
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  • Greyce Oliveira

    Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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