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Economia

Vendedores de itens de luxo reforçam inspeção após escândalo de peças falsificadas

No dia primeiro de abril, a plataforma de vendas Kream – pertencente ao Naver – anunciou que as camisetas da coleção Essentials da Fear of God vendidas pela MUSINSA foram comprovadas como sendo falsificadas.

A loja havia negado veementemente a acusação de vender peças falsificadas e prometeu tomar ações legais, mas mais tarde resolveu aceitar o resultado da inspeção. As vendas da peça foram suspensas e os clientes serão reembolsados em 200% do valor que gastaram nas compras.

Em um comunicado, a MUSINSA declarou: “Trabalharemos com a associação de proteção de direitos de propriedade intelectual ligada à Alfândega da Coreia para fortalecer o processo de autenticação. A empresa fará parcerias com as marcas globais para comprar e vender diretamente seus itens que consumidores podem confiar“. Com isso, serão diminuídos os intermediários entre as marcas e as lojas.

Desde a divulgação deste escândalo, outras lojas se apressaram para procurar alternativas visando evitar situações semelhantes. Desde sexta (08), diversas plataformas do nicho já estão divulgando comunicados para tranquilizar seus consumidores. O mercado de itens de luxo viu um recente aquecimento nos últimos tempos e o caso da MUSINSA pode ser uma ameaça ao sucesso.

A plataforma Balaan divulgou que pretende adquirir uma empresa de autenticação de itens de luxo para prevenir casos de falsificações. Um porta-voz da marca revelou: “Também planejamos adotar a tecnologia dos NFTs para supervisionar a cadeira de distribuição e investigar outras medidas para deixar a inspeção de itens falsificados mais rigorosa“.

Já a Catch Fashion declarou que planeja criar um forte sistema para evitar a distribuição de itens falsificados. A plataforma revelou que só compra e vende itens originais de mais de quarenta distribuidores ao redor do mundo que possuem autorização para vender os itens das marcas.

Por último, a MUST’IT revelou que monitora as vendas dos lojistas e produtos suspeitos de serem falsificados. A plataforma explicou que verifica as identidades dos lojistas e pede que submetam certificados de autenticação dos processos de distribuição dos produtos. Os lojistas que forem flagrados vendendo itens falsificados são punidos tanto civil quanto criminalmente.

Uma fonte da indústria que preferiu ter sua identidade preservada disse ao portal the Korea Herald: “Problemas com itens falsificados podem surgir se as plataformas de vendas importarem os produtos através de redes com múltiplos fornecedores. Mesmo se a MUSINSA tiver verificado o primeiro lojista, outros intermediários podem ter burlado o sistema com cópias“.

Fonte: (1)
Imagem: Kream
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Greyce Oliveira

Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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