O governo sul-coreano declarou na quarta (09) que o país está oficialmente enfrentando sua 7ª onda de contágios por COVID-19.
De acordo com dados da Agência Coreana de Controle e Prevenção de Doenças (conhecida pela sigla em inglês KDCA) 62.472 novos casos foram registrados nesse dia, aumentando o total para 25.981.655 casos contabilizados desde o início da pandemia. O número de quarta foi o segundo maior registrado desde o dia 15 de setembro, com 71.444 casos.
Com o novo aumento de casos, o país agora manterá a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados e a quarentena de 7 dias para pacientes infectados.
O Lee Sang Min, Ministro do Interior e da Segurança, informou em uma reunião que as autoridades sanitárias estão cientes desta nova onda e a tendência é que haja um aumento dos casos nos próximos dias: “Novas infecções estão aumentando por quatro semanas seguidas e a taxa de reprodução do vírus [a chamada R0] está rodeando por volta de ‘1’ por três semanas consecutivas, mostrando sinais de que a onda de inverno está em pleno vapor“.
Uma taxa de R0 maior que 1 indica que cada indivíduo infectado pode infectar mais de uma outra pessoa, significando que a epidemia está em ritmo crescente.
O número de pacientes hospitalizados em condições críticas ou sérias é de 336, o que está causando um aumento da taxa de ocupação de leitos de UTI pelo país. O número de óbitos registrados no dia 9 foi de 59 pessoas.
As autoridades acreditam que esta nova onda deva atingir o seu ápice na metade de dezembro. Segundo o gráfico preparado pela KDCA e apresentados por Peck Kyong Ran, comissário do órgão, o número de casos desta vez pode variar de 50 mil a 200 mil por dia.
Apesar do cenário preocupante, as medidas de distanciamento social seguem suspensas bem como a obrigatoriedade de teste PCR para turistas que chegam ao país. Segundo Peck, o uso de máscaras em locais fechados e a quarentena de 7 dias para infectados serão suspensas assim que o número de casos voltar a cair.
O governo também ressaltou a importância da vacinação e da dose de reforço no controle da doença. Até a quarta, apenas 3% da população do país estava em dia com suas doses de reforço. Também há planos de distribuir tratamentos contra o vírus para mais de 200 mil pessoas consideradas de grupos de alto risco.
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Imagem: Yonhap News
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