Sua principal fonte de cultura coreana e conteúdo exclusivo sobre KPOP.

Justiça

Polícia conclui investigações sobre tragédia de Itaewon

Nesta sexta (13), a polícia sul-coreana concluiu oficialmente as investigações sobre a tragédia ocorrida no bairro de Itaewon em outubro do ano passado que terminou com a morte de 159 pessoas. Um total de 23 pessoas foram enviadas para a Promotoria com acusações de negligência entre outras.

Desde o dia 1º de novembro, uma força-tarefa com 501 oficiais começou a investigar as causas da tragédia. A equipe procurou por pistas no distrito policial, no corpo de bombeiros e em diversas autoridades de segurança de Yongsan, região onde Itaewon está localizada e que deveriam ter sido as primeiras a responder em caso de emergência.

O inquérito concluiu que a tragédia foi causada pela falha das autoridades locais em impor medidas protetivas e responder prontamente à situação de emergência. Estima-se que cerca de 100 mil pessoas estavam na região naquele dia 29 de outubro para comemorar o Halloween.

A lista daqueles que foram enviados para a promotoria inclui:

  • Park Hee Young, chefe do escritório de Yongsan: enviada à Promotoria com pedido de prisão sob acusação de negligência resultante em morte;
  • Lee Im Jae, ex-chefe da delegacia de Yongsan: enviado à Promotoria com pedido de prisão sob acusação de negligência resultante em morte;
  • Quatro policiais e funcionários do escritório de Yongsan e um ex-funcionário da Delegacia Metropolitana de Seul (DMS): enviados à Promotoria com pedidos de prisão sob acusação de apagarem relatórios internos que alertavam sobre uma lotação durante o Halloween e um possível acidente;
  • Kim Kwang Ho, chefe da DMS: enviado à Promotoria sem pedido de prisão sob acusação de negligência profissional, entre outras;
  • Dois funcionários da DMS responsáveis pelo monitoramento: enviados à Promotoria sem pedidos de prisão sob acusação de negligência profissional, entre outras;
  • Choi Seong Beom, chefe do Corpo de Bombeiros de Yongsan: enviado à Promotoria sem pedido de prisão sob acusação de negligência profissional, entre outras;
  • Chefe do Centro de Saúde de Yongsan: enviado à Promotoria sem pedido de prisão sob acusação de negligência profissional, entre outras;
  • Chefe da estação de metrô de Itaewon: enviado à Promotoria sem pedido de prisão sob acusação de negligência profissional, entre outras;
  • Gerente do Hamilton Hotel, localizado ao lado do beco onde a tragédia ocorreu: enviado à Promotoria sob acusação de instalar estruturas irregulares no beco;
  • Gerente de um bar no térreo do Hamilton Hotel: enviado à Promotoria sob acusação de instalar estruturas irregulares no beco.

A força-tarefa responsável pelas investigações da tragédia não indiciou nenhum funcionário do Ministério do Interior, do Governo Central de Seul nem da Agência Nacional de Polícia por concluir que nenhum destes órgãos é responsável pelo controle de multidões.

Com o encaminhamento do caso para a promotoria, uma nova série de investigações será feita para que seja decidido por quais acusações cada réu será indiciado e quantos deles irão a júri.


As causas do acidente

O Serviço Forense Nacional e outros especialistas analisaram simulações da tragédia e concluíram que a debandada ocorreu porque a multidão acumulada no beco estreito começou a cair em sequência. O porta-voz Kim Dong Wook explicou: “Após a primeira queda ocorrer por volta das 22:15, ela foi seguida por mais quatro quedas de pessoas atrás. Sem saber dessa situação, a multidão na parte de cima começou a empurrar beco abaixo por 10 minutos, resultando na debandada“.

A densidade de pessoas no local neste horário era de 10.74 pessoas por metro quadrado, o que resultou em muitos sendo levados pela multidão sem sequer conseguir tocar seus pés no chão. Além disso, a confusão começou no ponto mais estreito do beco, cuja largura era menos de 3,2 metros.

Outra ponto concluído pela investigação apontou que a parte de baixo do beco estava mais estreita do que o esperado devido à construção de estruturas feitas pelo Hamilton Hotel. Por este motivo, duas pessoas ligadas ao estabelecimento foram incluídas entre os enviados para a Promotoria.

Segundo Kim Dong Wook, maioria das vítimas morreram por asfixia e edemas cerebrais causados pela falta de oxigênio.

Fonte: (1)
Imagem: Yonhap
Não retirar sem os devidos créditos.

Tags relacionadas:

  • Greyce Oliveira

    Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

    7 K-dramas Enemies to Lovers Thai Dramas com First e Khaotung Melhores lugares para se viver na Coreia do Sul Novos K-dramas originais da NETFLIX para 2023 K-Dramas de 2022 que você talvez tenha perdido