As autoridades sul-coreanas expediram um mandado de prisão para o passageiro acusado de abrir a saída de emergência minutos antes do pouso da aeronave. O caso ocorreu na última sexta (26) em um voo da ilha de Jeju para Daegu.
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O homem de 33 anos não teve sua identidade revelada. Em depoimento à polícia, ele disse que queria sair logo do avião porque estava se sentindo sufocado devido ao estresse de ter perdido o emprego recentemente.
A porta do avião abriu a cerca de 213 metros de altura. Nenhum dos 194 passageiros a bordo sofreram ferimentos graves, mas 12 foram levados ao hospital com dificuldade de respirar devido aos momentos de pânico que passaram a bordo.
O mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal Distrital de Daegu no domingo (28). No pedido, foram citados o nível de seriedade do caso e o risco do suspeito fugir. Ao chegar ao tribunal para interrogatório, o suspeito declarou para os repórteres que “sentia muito pelas crianças” que estavam a bordo da aeronave. Dentre os passageiros, estavam um grupo de adolescentes a caminho de uma competição esportiva.
Também no domingo, a Asiana Airlines comunicou que não venderá mais passagens para os assentos próximos às saídas de emergência de suas aeronaves do modelo A321-200, o mesmo onde ocorreu o incidente. A empresa alega que a decisão foi tomada por motivos de segurança e será aplicada mesmo que todos os outros lugares da aeronave estejam ocupados. Ainda segundo a nota, o passageiro conseguiu manipular a trava da porta sem sequer tirar seu cinto de segurança.
Atualmente, a companhia aérea conta com duas aeronaves do modelo A321-200 em sua frota, com capacidades para 174 e 195 passageiros. As fileiras cujas vendas serão suspensas de forma indefinida são a 26A e 30A.
Em meio ao turbilhão de notícias e atualizações sobre o incidente da sexta, a foto de uma aeromoça fazendo uma barreira de segurança na frente da saída de emergência viralizou nas redes causando indignação.
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Imagens: Im Eun Byel (via Korea Herald) e Yonhap
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