Talvez em 2003 os organizadores do primeiro Anime Friends nem imaginavam o impacto e a importância deste evento para a comunidade geek do Brasil. Em 2023, ao comemorar 20 anos de Anime Friends, até quem não conhecia esse universo foi impactado pela rica imersão cultural que cada cantinho da Arena Anhembi reservava.
A edição de aniversário trouxe nomes que ficaram marcados na cultura do entretenimento japonês, desde atrizes de filmes tokusatsu (filmes live actions com heróis japoneses), até bandas de rock que conquistaram os corações em primeiros acordes nas aberturas icônicas de anime.
A KoreaIN esteve presente no evento para curtir o final de semana nessa imersão cultural, e vamos contar para vocês como foi participar desta celebração!
Sábado
Com tantas atrações acontecendo ao mesmo tempo, foi preciso fazer escolhas para aproveitar o evento da melhor forma possível. A primeira escolha foi participar da Arena Kpop em um “Painel de Boys Love: a popularidade e a evolução das obras do gênero BL fora da Ásia”, com a editora Flah Pacheco e a escritora Erica Imenes, que falaram sobre a representatividade da comunidade LGBTQIAP+ nas produções de BLs dos países asiáticos.
Imenes comentou que atualmente, em grande maioria, as produções de BLs contam com produtoras mulheres e pessoas queers, que tem um olhar mais “maduro e real, que se aproxima da realidade das comunidade que consome BL, e isso é muito importante”.
Além desse paralelo extremo com a realidade, a popularização do gênero boys love, para Pacheco, se deve também “à dedicação dos fãs colecionadores, que apoiam os projetos de traduções das editoras brasileiras, que acabam trazendo cada vez mais os títulos para o Brasil”.
Ambas contaram que sempre foram muito fãs de fanfics, e “ver que essa paixão se expandiu para o trabalho, é muito bacana”.
Falando em K-pop, o espaço de Just Dance se agitou seguidamente com sucessos de grupos como BLACKPINK e BIGBANG entre as escolhidas para os desafios de dança, que duraram da manhã até a noite.
Outro cantinho muito querido neste Anime Friends foi o Artists Alley, um espaço enorme dedicado aos artistas independentes, que puderam levar ilustrações, bottons, adesivos e outras produções feitas à mão e com muito carinho por todos eles. Geralmente, em eventos de anime, existem espaços dedicados para os artistas independentes, mas no AF era realmente um lugar muito maior, com pessoas talentosas ocupando standees e promovendo sua arte feita com muito talento e esforço.
Falando em artistas, os cosplayers sempre são a alma do evento, essa arte de se “fantasiar” do personagem favorito é o que conecta os fãs do evento, que se identificam e se emocionam em dividir o espaço com personagens tão queridos.
No sábado, duas bandas de rock japonesas, que ficaram bem conhecidas no Brasil por conta de canções das aberturas dos animes, se apresentaram uma em seguida da outra. Primeiro, Survive Said The Prophet chegou abrindo o show com a canção “Found & Lost”, de Banana Fish, além de cantar algumas b-sides dos álbuns, contaram que queriam fazer um show especial aos fãs, por isso prepararam várias “animesongs”, para fazer todo mundo cantar junto.
Eles ficaram muito felizes em saber que a galera curtiu junto o último lançamento da banda, a canção “Paradox” para o anime Paradox Live. É claro que os fãs brasileiros não iriam decepcioná-los!
Para encerrar a noite, a banda Burnout Syndromes fez um show de tirar o fôlego, com direito a apresentação especial de outros cantores que também iriam se apresentar no evento! (olha o spoiler, gente!)
Eles chegaram com tudo já com “Hikariare” (abertura da terceira temporada de Haikyuu), o que animou a arena lotada! Ao se apresentarem oficialmente para o público, mencionaram que todas as músicas deles são criadas pelo vocalista e pouco depois mencionaram que criaram uma música especialmente para o Anime Friends chamada “Kunoichi”. Eles explicaram com bom humor e termos de anime que “kunoichi” são mulheres ninjas, citando o mangá e anime Naruto: “Naruto é ninja. Sakura não é ninja, é kunoichi”, e falaram sobre a música exclusiva que fizeram com a cantora ASCA (que se apresentou no AF na sexta), especialmente para o evento.
Depois que se despediram dela, cantaram mais músicas e falaram que a maioria da setlist da noite estava no álbum novo deles, The World is Mine, que tem todas as músicas de animes deles e mais algumas músicas. Em seguida falaram que tinham uma música sobre samurai (“I don’t wanna die in paradise”), e até brincaram entre eles “você é ninja ou samurai?” como referência a outra música, que é em parceria com a banda Flow (que se apresentou no domingo!), e então, de surpresa, receberam o grupo amigo no palco para cantar junto.
E, para finalizar o show, a canção escolhida foi “Fly High”, abertura da 3ª temporada de Haikyuuu, e a primeira animesong que produziram.
Domingo
O domingo foi dia de muita coletiva de imprensa com artistas icônicos que participaram do evento.
Survive Said The Prophet
Para abrir a “maratona” de entrevistas, o grupo Survive Said The Prophet falou sobre a trajetória da banda, e como a paixão pela música os uniu no passado e os mantém unidos até hoje. Essa paixão os move e está representada até no nome da banda, conforme o vocalista, Yosh Morita, contou:
“A ‘profecia’ no nome representa o conhecimento, por saber tanto o futuro quando o passado, mas se a pessoa souber somente a resposta, o futuro muda. O verdadeiro profeta não muda o futuro, ele trilha o seu caminho para o futuro, não muda para o melhor, ele trilha o caminho próprio e esse caminho é traçado pela música, pela paixão de sobreviver com a música”.
O grupo chegou ao Brasil na quarta-feira antes do evento e teve um tempinho para passear pelo Beco do Batman, onde os integrantes experimentaram a cerveja brasileira e se apaixonaram. O guitarrista Tatsuya Kato declarou:
“Os brasileiros são muito simpáticos. Até mesmo os seguranças, que sempre estão com cara de bravos, são muito educados e até riem quando arriscamos algumas palavras em português, como ‘obrigado’. O público brasileiro realmente é o melhor!”
Glauco Marques, Adrian Tatini e Carol Valença
O trio de dubladores de One Piece também passou pelo espaço para falarem um pouco sobre o quanto se identificam com os personagens aos quais dão vida. Glauco Marques dubla o Zoro e disse que conecta a paixão que o personagem tem pela família, por amigos, essa super proteção. Adrian Tatini, a voz de Usop, conta que é medroso em alguns sentidos, mas tem como lema “tá com medo, vai com medo mesmo!” e ganha coragem para encarar novos desafios. Por último, Carol Valença, a nossa Lufy, diz que é o próprio personagem: divertida, distraída e “esfomeada igual a ele”.
Os três também contaram sobre expectativas de fãs e quão nervosos se sentem por fazerem algumas cenas “icônicas” do anime One Piece, como o arco de “Skypiea”, que foi muito esperado pelos fãs, ou cenas em que os personagens precisam cantar. Apesar do frio na barriga, os dubladores se sentem muito honrados por poderem dar vida aos personagens e se conectarem verdadeiramente com os fãs.
Kiyomi Tsukada, Mai Ooishi e Makoto Sumikawa
O gênero Tokusatsu surgiu em 1954 no Japão com o filme Godzilla. Filmes e séries deste gênero são conhecidos por seus efeitos “pirotécnicos” com muitas cenas de ação e lutas com coreografias e acrobacias. No Brasil este gênero foi muito querido na década de 1970 e 1980, com filmes como Jiraya, Ultraman, Metal Heroes e muitos outros. Por isso, o Anime Friends convidou icônicas atrizes que são consideradas “heroínas do Tokusatsu” e precursoras do gênero no cinema japonês.
Kiyomi Tsukada ficou conhecida por atuar nas produções de Kyojuu Tokusou Jaspion e Seiun Kamen Machineman. Como curiosidade, em Jaspion, ela comentou que a cena onde corta o cabelo do herói realmente foi verdade: “Quando estava gravando eu cortei mesmo e depois que terminou a gravação eu continuei a cortar o cabelo dele, e aí ele ficou muito ansioso, pois não sou cabeleleira”.
Mai Ooishi fez parte da 13ª geração da Japan Action Club, mas foi a série Changeman que conquistou o coração dos fãs (Vamos Change! Change Phoenix!). A personagem Change Phoenix, de Esquadrão Relâmpago Changeman de 1985, ficou conhecida por ser uma potência na série, e a atriz contou que ela mesma moldou a personalidade da Change durante as gravações: “Eu buscava um ‘ar’ diferente das outras personagens, algo que trouxesse uma característica única e bem forte para ela, assim todos os personagens femininos traziam uma personalidade bem marcante!”.
Já Makoto Sumikawa teve seu papel marcante como “Lady Di”, em Jikuu Senshi Spielvan, além de ter destaque em Kamen Rider Black RX como a fotógrafa namorada do protagonista. Para ela, o gênero Tokusatsu “é muito divertido! Além de trazer esperança aos espectadores, este gênero traz uma vibe positiva para quem assiste”.
Cecília Lemos e Mauro Eduardo
Quando o Tokusatsu chegou ao Brasil, quem teve a oportunidade de dar voz aos queridos personagens foram os dubladores Cecília Lemos e Mauro Eduardo. Os dois contaram que na década de 1990 os dubladores não eram muito conhecidos como são hoje, por conta da falta da internet, por isso era muito divertido ver a expressão confusa que surgia nas faces das pessoas quando tentavam reconhecer de onde era aquela voz.
Mauro é bem conhecido pela comunidade otaku, afinal, ele deu voz ao Inuyasha, personagem que fez parte das tardes de muitas crianças e adolescentes que assistiam a Rede Manchete, mas no mundo dos tokusatsu, ele dublou o Jiraya, que era muito famoso no Brasil.
Mauro contou um causo interessante de sua vida como pai dublador: “Uma vez estava ‘dando bronca’ na minha filha e o namorado de uma vizinha apareceu no meu muro e disse: ‘nossa, que voz conhecida… você assiste a série Anos Incríveis?’ e eu respondi que era o narrador da série. A partir daí nasceu uma amizade, ele até me presenteou com a trilha sonora original da série, o que era super difícil de conseguir na época”.
Já Lemos contou que o mais emocionante de sua carreira é se encontrar com as pessoas que ela “deu voz”. Ela recordou do primeiro encontro com a atriz María Antonieta de las Nieves, intérprete da Chiquinha de Chaves, e ficou muito feliz em participar do Anime Friends e conhecer as heroínas do tokusatsu pessoalmente. Além disso, contou que ama o carinho dos fãs: “eu amo ser tietada, amo tietar e adoro estar com a galera, isso engrandece a alma!”.
Bless4
O grupo de irmãos Akashi, Kanasa, Akino e Aiki (que seguiu carreira solo e não esteve no Brasil para o AF) fez estreia em 2003 como um quarteto com referências do pop e rock japonês. Atualmente, além de promovem como grupo, se dedicaram para produzir o grupo “Anisong Idol Project”, que tem como objetivo unir os corações através da música.
Bless4 já esteve no Brasil outras vezes, por isso sabem algumas palavras como “sim”, “obrigado” e “gostoso”. Eles compartilharam que a união da música e família, felizmente, deu certo por muito tempo, e estão felizes por verem que hoje conseguem trilhar caminhos mais singulares, mas manterem um trabalho unido e conectando o trabalho deles com os fãs:
“Música não importa a língua! Música é sobre amor, paixão e conexão.”
Anisong Idol Project
O grupo Anisong Idol Project (AIP) é uma nova proposta de grupo de música japonesa. Os membros COCO, DAIKI, REI, KUWA, MOMO, CONTA, MIKI e ITTON preparam coreografias originais enquanto apresentam músicas queridinhas de anime, principalmente as aberturas – ah, e isso tudo enquanto cantam ao vivo! Além deles, também esteve presente a Nívea Ester, integrante brasileira honorária que se apresentará todas as vezes que o grupo estiver no país e já performou no evento.
Eles são um grupo muito enérgico e se apresentaram no Brasil com muita alegria. Foi a primeira apresentação fora do Japão, e eles chegaram na coletiva com muita energia após se apresentarem no palco principal do Anime Friends.
O que move o grupo é a música e a paixão por animes, então suas apresentações são sempre muito divertidas e memoráveis. Apesar de ser um grupo bem recente, ITTON contou que já são amigos uns dos outros e antes de entrar no palco sempre se abraçam e falam “vamos dar o nosso melhor!”.
Já MOMO pediu: “Por favor, Brasil, nos deem muito amor! Queremos mostrar nossa paixão através da música”.
Guilherme Briggs
Durante o bate-papo, o dublador Guilherme Briggs (Scooby Doo, Buzz Lightyear, Superman, Kronk e muito mais) falou sobre momentos marcantes em sua carreira e de projetos antigos que gostaria de dublar novamente, como “Os Castores Pirados”.
A voz de Briggs pode ser ouvida em diversos K-dramas e a lista só cresce. Ele já esteve em Tudo bem não ser normal, O Rei de Porcelana, Uma Advogada Extraordinária e Squid Game. Ele ainda contou que assiste as produções e sua esposa indicou a obra O Senhor Rainha.
Real Akiba Boys
Pela primeira vez em terrinhas brasileiras, quatro integrantes do grupo de comédia Real Akiba Boyz fizeram a entrevista coletiva mais singular de todas. Eles contaram que ficaram muito felizes por virem ao Brasil e que, apesar de terem feito a parceria com a JapanFoundation, não esperavam essa repercussão e a legião de fãs de todo país.
Durante a presença no Brasil, eles ficaram muito curiosos em saber como é a favela, por sua paisagem (principalmente no Rio de Janeiro), e também se apaixonaram pela arte da capoeira – segundo eles, “os movimentos são bem ousados e muito dançantes, com certeza vamos adicionar mais a capoeira em nossas danças)”.
Eles são muito amigos da banda Flow e contaram que pediram algumas dicas a respeito do Brasil, também contaram que se surpreenderam com a energia dos brasileiros: “todos os dias foram muito divertidos e extremamente memoráveis”.
Super Friends Spirits
Unir intérpretes brasileiros de aberturas de animes em um show só é pedir para desestabilizar o coração. O grupo Super Friends Spirits é um presentão para qualquer fã de anime que passava na Rede Manchete (entregamos a idade aqui!).
Anos atrás, além da dublagem dos personagens, os estúdios convidavam cantores para produzir a versão brasileira da abertura dos animes. Essa abertura geralmente acontecia na íntegra, o que levava muitas crianças a decorarem a canção e cantarem por aí. Esse fenômeno marcou muita gente, por isso a presença do grupo é tão especial no Anime Friends!
Os cantores presentes no evento foram: Larissa Tassi (Cavaleiros do Zodíaco e Guerreiras Mágicas de Rayearth), Luigi Carneiro (Yuyu Hakusho e Solbrain), Janaina Bianchi (Pokémon), Ricardo Cruz (Integrante do Jam Project), Rodrigo Rossi (Cavaleiros do Zodíaco: The Lost Canvas e Dragon Ball Kai), junto aos musicistas: Lucas Araújo e Hans Zeh!
Além dos cantores e músicos brasileiros, a vocalista japonesa Yumi Matsusawa, que canta os temas de abertura e encerramento da “Fase Santuário” da “Saga de Hades” de Saint Seiya, também se apresentou ao lado dos cantores brasileiros, fazendo mesmo essa conexão entre Brasil e Japão. Ela cantou em japonês e também em português, com muito carinho para os fãs!
Na coletiva, os cantores se emocionaram muito e comentaram que os 20 anos do Anime Friends trouxeram uma energia diferente, que vai ficar no coração por muitos anos. Eles esperam se reunir em outros eventos, e vão se esforçar para unir as agendas de shows para continuar a emocionar muitas pessoas!
Shows no domingo
Super Friends Spirits
O Super Friends Spirit reuniu diversos intérpretes de temas de abertura de animes brasileiros em um espetáculo com duração de mais de duas horas. O show trouxe uma nostalgia irresistível ao apresentar os sucessos de animes como Pokémon, Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco.
Um destaque especial foi a presença da convidada Yumi Matsusawa, que também participou de outros eventos e edições anteriores do AF. Ao final do evento, em um gesto de agradecimento, Yumi lançou pacotes com brindes para a plateia (aparentemente contendo doces japoneses e outros presentes, ela brincou dizendo que estavam pesados). Ela também convidou sua amiga Yurika ao palco, que participou apenas para adicionar uma dose de fofura ao espetáculo.
Durante o evento, elas compartilharam sobre a participação especial de Yumi no show de Yurika no sábado anterior, nesse momento que Yumi mencionou que essa foi a primeira vez em sua carreira que fez um show solo.
Scandal
A banda começou o show com sua música mais recente, “Line of Sight”, e também apresentou uma sequência de músicas de animes populares, como “Shoujo S” e “Harukaze”. Durante o show, as integrantes se aproximaram do público em pequenos pedestais, especialmente a vocalista Haruna, que encantou a plateia com sua presença e danças.
Elas tocaram várias músicas em sequência, intercalando sucessos de sua carreira com canções de diferentes épocas. O show foi encerrado com “Scandal Baby”, e as integrantes agradeceram ao público, exibindo um cartaz com a frase “Obrigada Brasil” e uma foto delas com a bandeira do país.
Flow
Em seguida, foi a vez da banda Flow se apresentar. Eles começaram com uma de suas músicas de Naruto, “Sign”, que animou e fez a plateia cantar e pular. Eles tocaram suas famosas anisongs de Naruto, Boruto, Code Geass e muito mais.
Os membros da banda (totalmente animados) trouxeram várias surpresas, inclusive para aqueles que já os conheciam. Um dos vocalistas, Keigo, foi quem mais interagiu com o público e trouxe um caderno com frases em português para se comunicar conosco. Ele perguntou quem estava vendo a apresentação deles pela primeira vez, disse “bem-vindos”, perguntou quem tinha ido ao show deles na quinta-feira no AF e concluiu que seria ainda melhor no domingo.
Durante uma das músicas, o grupo de b-boys Real Akiba Boys subiu ao palco para dançar com lightsticks gigantes, trazendo uma pegada cômica. Eles nem foram anunciados, simplesmente subiram ao palco, e no final da música o Flow os apresentou e agradeceu.
Antes do solo instrumental no final da música, eles ensinaram e começaram uma onda (ola) no público. Tanto eles quanto o Real Akiba Boys mostraram como fazer e ensinaram para a plateia, e então, quando era para valer, eles lideraram a onda durante esse trecho instrumental da música. Em seguida, antes da repetição final do refrão, Koshi Asakawa fez o público cantar a parte de “We are fighting dreamers” e, em seguida, todos cantaram junto para a parte final.
A última música foi “Go”, de Naruto, também a primeira deles a ser apresentada no anime e a mais famosa. Porém, eles a apresentaram de uma forma muito especial e nostálgica.
Falando em nostalgia, é o que vamos sentir quando pensarmos nos 20 anos de Anime Friends. Foi um evento memorável, que honrou trajetórias de artistas, apresentou novos talentos, emocionou os apaixonados pela cultura asiática e mostrou mais uma vez o porquê é o maior evento de cultura japonesa do Brasil!
Até o próximo ano, Anime Friends!
Por Isabela Marques e Paula Bastos Araripe
Imagens: Revista KoreaIN
Não retirar sem os devidos créditos.