Nesta quarta (23), o Ministério da Justiça sul-coreano informou que quase 11.000 imigrantes ilegais deixaram o país apenas entre os dias 12 de junho e 31 de julho. A medida reforça a política do Presidente Yoon Suk Yeol em aplicar um controle mais rígido sobre a imigração.
A força-tarefa também contou com a ajuda da Agência Nacional de Polícia, da Guarda Costeira além do Ministério da Terra, Infraestrutura e Transportes e do Ministério do Emprego e Trabalho.
Dentre os quase 11.000 imigrantes sem documentos, 5.282 foram deportados enquanto 5.476 deixaram o país de forma voluntária. Se um imigrantes deportado tentar retornar ao país estará sujeito à multas e poderá ter sua entrada no negada.
Além disso, a operação também aplicou multas em 1.290 empregadores e deteve 20 intermediários por empregar tais imigrantes de forma ilegal. Segundo a polícia, 5 intermediários acabaram presos posteriormente.
O Ministro da Justiça Han Dong Hoon disse em nota: “Daqui pra frente, lutaremos para criar uma sociedade segura não apenas tomando medidas restritas contra os estrangeiros que ficam aqui ilegalmente, mas também contra os estrangeiros que ameaçam a segurança dos cidadãos coreanos com drogas ou que promovem a residência ilegal ajudando outros a arranjarem empregos de forma ilegal“.
Em janeiro, o Ministro Han anunciou que o país pretende diminuir cada vez mais a população de imigrantes ilegais em seu território em até cinco anos. A estimativa atual indica que o número de estrangeiros sem documentação gira em torno de 410.000. Com as novas políticas, a meta é que esse número chegue aos 200.000.
Apenas no primeiro semestre de 2023, um total de 37.000 imigrantes foram deportados da Coreia do Sul. O número é mais que o triplo registrado no mesmo período do ano passado. O aumento também acompanha o crescimento de imigrantes ilegais residindo no pais. Em 2016, eram 209.000 enquanto 2022 registrou 411.000.
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Imagem: Conselho Nacional de Justiça
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