Cinco histórias potentes são narradas de forma sensível e em quadrinhos coloridos na obra Vozes amarelas, do ilustrador, streamer e tatuador Monge Han, que chega às livrarias em agosto pela editora HarperCollins. Descendente de uma família sul-coreana que imigrou para o Brasil durante a década de 1960, Monge Han narra em seus quadrinhos a vivência de pessoas amarelas no Brasil, trazendo questões como racismo, apagamento racial, sexualidade e construção de identidade racial, a partir do resgate de memória ancestral e criação de comunidade.
Monge Han é sucesso nas redes sociais, nas quais compartilha seus trabalhos, e acumula mais de 150 mil seguidores, conhecidos como Monastério. Em Vozes amarelas, o autor reúne histórias de figuras que ele conhece e outras sobre si mesmo. Três já foram publicadas de forma independente (Criança Amarela, Hamoni e Criança Amarela Colorida) e duas são inéditas: Suni, que conta as memórias de uma criança sul-coreana recém-chegada ao Brasil lutando por sobrevivência e identidade; e Gajok, que narra uma história real vivida por uma família dividida pela guerra, momentos antes da imigração para o Brasil.
Além das histórias, a edição também traz indicações do Monge Han de outras vozes amarelas relevantes para a comunidade asiática, a explicação oficial dos “três olhinhos”, elemento presente nos desenhos do artista, e o prefácio sensível de Ana Hikari, atriz e comunicadora, que desde a pandemia assume um papel importante no combate a desinformação sobre vidas amarelas.
O lançamento de Vozes Amarelas está previsto para o dia 15 de agosto e terá versão física em capa dura (valor R$59,90) e para o Kindle (por R$34,90). A pré-venda já está aberta. Adquira aqui o seu exemplar.
Imagens: HarperCollins e reprodução via Instagram.
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