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Saúde

Coreia do Sul vê aumento de casos de depressão entre crianças

[AVISO DE GATILHO] O texto a seguir contém termos sensíveis que podem servir de gatilho. Recomendamos cautela ao prosseguir a leitura.

Nesta quinta (07), o Ministério da Educação e o Serviço Nacional de Planos de Saúde revelaram um aumento no número de diagnósticos de depressão em crianças sul-coreanas.

O estudo foi feito em 2022 e dividiu as crianças por faixa etária. Os números de casos por faixa etária foram:

  • Crianças de 6 a 11 anos: 3.541 casos
  • Crianças de 12 a 14 anos: 9.257 casos
  • Adolescentes dos 15 aos 17 anos: 24.588 casos

Em comparação com o ano de 2018, quando o número de casos de depressão em crianças de 6 aos 11 anos foi 1.849, o aumento registrado nessa faixa etária foi de chocantes 91,5%.

O estudo também compilou dados de casos de suicídio entre estudantes do Ensino Fundamental e Médio de acordo com cada ano. Tais estatísticas também trazem aumento no número de mortes:

  • 2018: 144 mortes
  • 2019: 140 mortes
  • 2020: 148 mortes
  • 2021: 197 mortes
  • 2022: 193 mortes

O motivo que levou tais crianças e adolescentes a tirarem a própria vida incluem pressão acadêmica, problemas com a saúde mental e relações sociais. Alguns casos também foram motivados por violência escolar.

De acordo com o Deputado Kim Woni, a pandemia de COVID-19 também trouxe desafios aos alunos, dificultando o ajuste à mudança de ambiente de aprendizagem e fazendo com que muitos apresentassem sintomas de depressão e ansiedade.

Nas palavras do Deputado Kim: “Escolas e prefeituras precisam apoiar medidas [para crianças e estudantes lutando contra depressão e ansiedade] expandindo sua equipe de saúde mental e criando programas que ofereçam aconselhamento e tratamento“.

Se você precisa ou conhece alguém que precise de ajuda, procure o CVV. O CVV realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias. Ligue 188 ou acesse www.cvv.org.br

Fonte: (1)
Imagem: 123rf
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Greyce Oliveira

Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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