As autoridades investigativas do estado da Geórgia, nos Estados Unidos, conseguiram identificar o corpo de uma vítima falecida há mais de 30 anos.
Em 14 de fevereiro de 1988, a polícia do condado de Jenkins encontrou o corpo de uma mulher dentro de uma mala jogada em uma lixeira. O corpo estava envolvido em plástico e exames comprovaram que a causa da morte havia sido asfixia. A autópsia estimou que a vítima morreu entre 4 e 7 dias antes do corpo ser abandonado.
Na tentativa de identificar a vítima, suas digitais e a arcada dentária foram comparadas com pessoas que constavam nos registros de desaparecidas. Um desenho também foi criado estimando como seria a sua aparência quando viva e distribuído ao público.
O Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não Identificadas (NAMUS) abriu um caso para apurar as informações enquanto o Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) gerou um desenho digital com a aparência da vítima.
Todos os esforços, porém, foram em vão. Após anos sem ser elucidado, o caso foi arquivado pelo Departamento de Investigação da Geórgia (GBI).
Nos anos que se seguiram, os testes laboratoriais evoluíram e os exames de DNA passaram a ser mais precisos. A polícia apresentou evidências ao laboratório criminal do GBI para novos testes, mas os perfis obtidos não eram elegíveis para entrar no centro de dados de DNA do CODIS, o banco de dados nacional dos Estados Unidos.
Até que em 2023, o GBI começou a trabalhar junto à Othram. A empresa tem sede no Texas e usa testes avançados de DNA para resolver casos não elucidados. Com base no genoma obtido através das amostras, a empresa finalmente encontrou a identidade da vítima.
Chong Un Kim tinha 26 anos e havia se mudado para os Estados Unidos em 1981. Ela morou em Hinesville até sua morte em 1988. O GBI notificou a família de Kim após a identificação.
Agora, a investigação continuará em busca do assassino de Kim. O GBI informou que qualquer um que tenha informações sobre o crime poderá entrar em contato com o órgão e sua identidade será preservada.
Desejamos condolências aos familiares de Kim.
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Imagens: Departamento de Investigação da Geórgia
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