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Saúde

Tratamento para vício em drogas será incluído no Serviço Nacional de Saúde sul-coreano

Nesta quarta (29), o Ministério da Saúde e do Bem-estar sul-coreano anunciou que o tratamento para vício em drogas será incluído no Serviço Nacional de Saúde. A iniciativa foi anunciada em junho e é comandada por quatro autoridades governamentais.

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A partir do primeiro semestre de 2024, qualquer pessoa com vício em drogas ilícitas poderá ter suas despesas de reabilitação cobertas pelo Serviço Nacional de Saúde. Anteriormente, este direito só era dado aos que tivessem uma ordem judicial autorizando a cobertura.

A mudança incluirá pessoas classificadas como “sujeito a tratamento de proteção” como aptas a também receberem a ajuda do Serviço Nacional de Saúde. Tal classificação é dada para:

  • Pessoas que foram libertadas da prisão após cumprirem penas por uso de drogas;
  • Pessoas que receberam sentenças de liberdade condicional após serem julgadas por crimes envolvendo drogas;
  • Adolescentes.

De acordo com o Ministério da Saúde, 420 pessoas se encaixam nestas classificações apenas em 2022. O grupo civil Coalizão de Cidadãos para Prevenção de Vícios pede que o governo trace mais medidas preventivas para os viciados e estima que meio milhão de pessoas usem drogas habitualmente no país.

Segundo um porta-voz do Ministério: “A decisão foi tomada com o entendimento que o vício em drogas é uma doença que a sociedade precisa tratar. Vamos nos esforçar para expandir o acesso ao cuidado apropriado para os viciados“.

O Serviço Nacional de Saúde funciona parcialmente como um plano particular no Brasil. Todos os cidadãos sul-coreanos e os estrangeiros que morem no país por mais de seis meses pagam valores mensais calculados com base em seus salários e bens. Em retorno, o serviço oferece cobertura quase total para a grande maioria dos procedimentos e atendimentos médicos, com exceção de procedimentos estéticos e tratamentos com medicina alternativa. Com a cobertura, caso necessitem de algum procedimento médico, os pacientes só precisarão pagar entre 20 e 30% das despesas totais.

Fonte: (1)
Imagem: 123rf
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Greyce Oliveira

Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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