Escolas de ensino fundamental na província de Gyeonggi, localizada a cerca de 35 quilômetros de Seul, estão sendo pressionadas a banirem livros contendo temas como educação sexual e feminismo. A campanha partiu de grupos religiosos conservadores e também associações de pais que consideram os textos “nocivos” à crianças.
Em novembro passado, a Secretaria de Educação de Gyeonggi enviou uma nota para todas as escolas sob sua jurisdição pedindo para que as instituições “consultassem e tomassem ações sobre livros contendo temas inapropriados e controversos”. Este mês de março, foi confirmado que outra lista foi enviada pedindo uma lista dos livros banidos.
Algumas das instituições obedeceram ao pedido e baniram as obras. A lista inclui livros com temas como:
- Educação sexual
- Estudos de gênero
- Feminismo
A medida gerou críticas em diversos setores. Professores demonstraram preocupação que tal medida poderia levar à uma censura de tais livros. O grupo civil Associação de Mulheres de Goyang, uma das cidades da província, divulgou uma nota chamando a atitude de censura e uma infração à autonomia educacional.
Após a repercussão do caso, a Secretaria de Educação de Gyeonggi divulgou uma nota negando as acusações. Segundo o texto: “Nosso ofício não menciona nenhum livro específico nem pressiona escolas à removê-los. O pedido de relatório foi parte de uma pesquisa sobre a operação das bibliotecas das escolas“.
Fonte: (1)
Imagem: The Korea Times
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