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Justiça

Somyi (ex-DIA) é condenada a 18 meses de prisão por fazer falsa acusação contra CEO

[AVISO DE GATILHO] O texto a seguir contém termos sensíveis que podem servir de gatilho. Recomendamos cautela ao prosseguir a leitura.

Na quinta (21), o Tribunal do Distrito Central de Seul condenou uma mulher a 18 meses de prisão por ter feito uma falsa acusação de tentativa de estupro contra o CEO de sua agência. A identidade da ré havia sido mantida em sigilo, mas os indícios apontaram se tratar de Somyi (ex-DIA).

Os artigos sobre o caso citavam uma ex-idol de 24 anos que havia se tornado BJ (sigla de “Broadcast Jockey”), como são conhecidos os streamers na Coreia do Sul. Somyi foi adicionada ao DIA em 2017 e deixou o grupo em 2022. Apesar da saída ter sido formalizada apenas em 2022, a cantora estava afastada das atividades do grupo desde 2020. Especula-se que o motivo de sua saída tenha sido as lives que ela fazia através da PandaTV, que causaram protestos dos fãs porque a plataforma em questão é usada para a transmissão de conteúdos adultos.

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A denúncia contra o CEO foi feita em janeiro de 2023 e, inicialmente, havia sido arquivada pela polícia. Porém, Somyi apelou e o caso seguiu para a Promotoria, que prontamente abriu uma investigação. A denúncia original acusava o CEO de tentar estuprar a ex-idol.

Após analisar imagens de circuito interno e mensagens de texto entre as partes envolvidas, os promotores encontraram Somyi saindo calmamente do local no qual afirmou que o crime tinha ocorrido. Os investigadores acreditam que a falsa denúncia tenha sido feita porque a ré pediu para o CEO que terminasse o relacionamento com sua namorada e ele recusou.

O Tribunal destacou: “Geralmente, os depoimentos das vítimas entre a polícia e o tribunal são consistentes, mas o depomento da ré é inconsistente e não bate com o vídeo do circuito interno, por isso tem um baixo nível de credibilidade. Falsas acusações são um crime grave que podem fazer com que os acusados sejam punidos injustamente. A ré fez uma acusação falsa e deu um depoimento mentiroso para a autoridade investigativa, então o crime é sério“.

Sobre o CEO acusado, a sentença destacou: “O acusado foi inocentado porque haviam evidências como vídeos de câmeras de segurança e mensagens de texto. Porém, se não houvessem provas, ele poderia ter sido punido criminalmente“.

Fonte: (1), (2), (3)
Imagem: reprodução
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Greyce Oliveira

Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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