[AVISO DE GATILHO] O texto a seguir contém termos sensíveis. Recomendamos cautela ao prosseguir a leitura.
Nesta quinta (04), autoridades sul-coreanas anunciaram o reconhecimento do falecimento de Byun Hee Soo como morte em serviço. A soldado foi a primeira oficial trans do país.
Byun abriu um processo contra o Exército após ter sido dispensada compulsoriamente em janeiro de 2020 sob alegação de problemas psicológicos. Apesar da sua luta ter ganhado voz na mídia, ela foi encontrada morte em um aparente suicídio em 2021.
O falecimento da soldado iniciou uma nova batalha com as autoridades após sua morte ser considerada como “morte em geral”, ou seja, sem qualquer ligação com suas funções junto ao Exército. A decisão tomada em dezembro de 2022 foi classificada como discriminatória.
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Porém, na última sexta (29) um comitê filiado ao Ministério da Defesa reverteu a decisão do Exército e reconheceu o falecimento de Byun como se tivesse ocorrido em serviço. Segundo o comitê, apesar de fatores pessoais terem influenciado na morte da soldado, a causa principal foi a depressão causada por sua dispensa forçada.
Com a decisão, Byun poderá ser enterrada em um cemitério nacional e sua família poderá ser considerada apta para receber uma compensação financeira por sua morte.
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