Na semana passada (11), a Agência Nacional de Polícia da Coreia do Sul divulgou que a polícia está investigando 513 casos de crimes sexuais deepfake, um salto de mais de 70% nos casos em cerca de 40 dias — o número foi contabilizado até a terça-feira (10) e foi comparado aos casos do final de julho, que eram 297.
Se a tendência atual se mantiver, espera-se que o número anual de casos de crimes deepfake relatados à polícia atinja um recorde. O número desses casos tem aumentado constantemente de 156 casos em 2021 para 160 casos em 2022 e 180 casos em 2023.
De janeiro a setembro deste ano, 318 suspeitos foram detidos por acusações de crimes sexuais deepfake, e 251 deles eram adolescentes.
Muitas vítimas de crimes sexuais deepfake também eram adolescentes, com 62% do número total de vítimas sendo adolescentes no ano passado.
Desde o mês passado, a polícia vem realizando uma repressão especial a crimes deepfake.
O regulador de mídia da Coreia do Sul também disse que irá se reunir com os representantes do Telegram para discutir sua resposta conjunta ao conteúdo pornográfico deepfake na plataforma. O regulador não elaborou os detalhes da reunião planejada.
No começo de setembro, o Telegram abriu uma linha direta com a Comissão de Padrões de Comunicações da Coreia (KCSC) para responder melhor ao conteúdo ilícito em sua plataforma. Desde então, a plataforma removeu 61 peças de material de exploração sexual, incluindo aquelas solicitadas pela KCSC, de acordo com o órgão fiscalizador.
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Imagem: Gilles Lambert via Unsplash
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