Um estudo da Statistics Korea divulgado em 24 de fevereiro mostrou que os sul-coreanos, especialmente os com rendas mais baixas, estão menos felizes do que o resto do mundo e estão ficando mais infelizes.
O índice anual de satisfação com a vida, uma medida de bem-estar subjetivo, caiu 0,1 ponto percentual para 6,4 em 2023, com pessoas nas faixas de renda mais baixas ficando notavelmente mais infelizes. Adultos mais velhos, em particular, foram considerados especialmente vulneráveis ao isolamento social.
Embora o número tenha sido maior do que os 6 pontos registrados em 2019 e 2020 e 6,3 pontos em 2021, a Coreia permaneceu na faixa mais baixa na escala global.
O índice de satisfação de vida da Coreia do Sul teve uma média de 6,06 pontos de 2021 a 2023, próximo aos 6,06 do Japão, 6,03 de Portugal e 6,02 da Hungria, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade 2024 emitido pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O país ficou em 33º lugar entre 38 nações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico e a média da OCDE ficou em 6,69.
A queda na satisfação foi mais pronunciada entre as famílias que ganham 2 milhões de won (R$7.945,58) ou menos por mês. O índice de satisfação com a vida ficou em 6,1 para aqueles que ganham entre 1 milhão de won e 2 milhões de won por mês, abaixo dos 6,4 do ano anterior, e em 5,7 para aqueles que ganham menos de 1 milhão de won, em comparação com 6 pontos no ano anterior. As pontuações daqueles em faixas de renda mais altas permaneceram praticamente inalteradas, com as famílias que ganham mais de 5 milhões de won por mês registrando 6,6 pontos.
O índice de isolamento social, que reflete a proporção da população que disse não ter ninguém a quem pedir ajuda em sua vida pessoal, caiu em 2023, mas ainda permaneceu mais alto do que seu nível pré-pandêmico. O número ficou em 33% em 2023, após subir de 27,7% em 2019 para 34,1% em 2021.
Os adultos mais velhos são particularmente vulneráveis ao isolamento social, pois 29,7% dos que tinham 60 anos ou mais disseram não ter ninguém a quem recorrer quando precisavam de ajuda com as tarefas diárias, acima da média geral de 26%. E 26,9% dos que tinham 60 anos ou mais disseram não ter ninguém com quem conversar, muito acima dos 14 a 20% das outras faixas etárias que relataram o mesmo.
Fonte: (1)
Imagem: Yonhap
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