A Comissão de Serviços Financeiros (FSC) anunciou nesta quinta-feira (27) que o governo está se esforçando para alterar a Lei Bancária ainda este ano para introduzir um sistema de agência bancária para melhorar a acessibilidade a serviços financeiros para clientes marginalizados digitalmente, incluindo idosos.
A mudança ocorre enquanto o número de agências bancárias físicas continua a diminuir em meio à transformação digital acelerada do setor financeiro.
O sistema de agência bancária permitirá que terceiros realizem serviços bancários essenciais, como depósitos, poupanças, empréstimos e transferências em nome dos bancos.
De acordo com o anúncio do FSC, o sistema será operado sob uma estrutura de licenciamento com restrições a participantes qualificados.
Entidades qualificadas para servir como agentes bancários incluem bancos e corporações nas quais um banco é o maior acionista. Além disso, instituições com redes regionais de agências, como correios, cooperativas mútuas e bancos de poupança, também serão incluídas.
Como a emenda da Lei Bancária pode levar algum tempo, o governo planeja primeiro designar o sistema de agência bancária como um serviço financeiro inovador e conduzir um programa piloto. A implantação é esperada para julho.
Por meio da iniciativa, os clientes poderão realizar serviços bancários essenciais em, por exemplo, aproximadamente 2.500 agências dos Correios em todo o país.
No entanto, os agentes bancários não serão autorizados a lidar com todas as operações bancárias. Tarefas que exigem tomada de decisão não serão delegadas, como avaliações de crédito e garantias para tomadores individuais e a determinação de taxas de juros e tarifas.
Além disso, o governo pretende promover caixas eletrônicos compartilhados entre bancos e expandir os serviços de depósito e retirada em lojas de conveniência para melhorar ainda mais a acessibilidade aos serviços financeiros.
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Imagem: Yonhap
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