Na última sexta (13), uma sul-coreana de 47 anos foi presa sob acusação de não registrar a morte da sua mãe e ocultar o corpo durante dois anos. Pela lei do país, ela pode pegar até sete anos de prisão.
O corpo foi encontrado na quarta (11) quando a polícia fez uma busca na casa onde as duas moravam, em Incheon. A falecida tinha outros cinco filhos que cortaram contato com ela após a morte do pai em 1995.
Uma nota escrita pela acusada encontrada na casa indica que a mãe faleceu em agosto de 2020 aos 76 anos. Como a morte não foi reportada, a filha continuou recebendo a pensão da mãe, de cerca de 600 mil wones (pouco menos de R$ 2500) por mês. Nestes dois anos e quatro meses, os valores somam cerca de 17 milhões de wones (mais de R$ 70 mil).
O dinheiro foi usado para pagar as contas, já que a acusada está desempregada. O registro da morte causaria o cancelamento da pensão. A acusada tinha medo de ficar na pobreza sem esta quantia.
As autoridades do país começaram a desconfiar da família após não conseguirem entrar em contato com a aposentada durante dois anos. Um porta-voz do Serviço Nacional de Pensão (SNP) declarou no domingo (15) que um dos alertas foi o fato da idosa não ter tido registro médicos por um longo tempo.
Por todo o país, existem outros 67 mil casos suspeitos de fraude relacionado à pensão. De acordo com o SNP, o órgão pediu a um outro filho da idosa que verificasse a elegibilidade da mãe como recebedora da pensão. No meio desse processo, o dito filho chamou a polícia.
Dependendo do resultado das investigações da polícia, o SNP procurará uma forma de reaver os valores pagos de forma equivocada. Isso poderá ser feito apreendendo os bens da acusada.
Uma autópsia foi feita no corpo, mas causa da morte da idosa não pôde ser determinada. Apesar disso, não houve suspeitas de fraude.
Fonte: (1)
Imagem: Yonhap
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