O Instituto de Direitos Humanos das Mulheres da Coreia (WHRIK) divulgou um novo relatório apontando um crescimento alarmante dos crimes sexuais online envolvendo deepfake. Desde agosto de 2024, o instituto apoiou 1.807 vítimas, em sua maioria adolescentes e jovens mulheres, e lidou com cerca de 18.500 casos de conteúdo adulterado, três vezes mais do que no mesmo período do ano anterior.
Segundo o relatório, 97% das vítimas eram mulheres, sendo 46,4% menores de 20 anos, o que demonstra o impacto da tecnologia na vida de estudantes do ensino fundamental e médio.
Para conter o avanço desses crimes, o WHRIK anunciou que vai lançar um portal único para denúncias, utilizar inteligência artificial para monitoramento e remoção rápida de conteúdo, e desenvolver sistemas que detectem automaticamente exploração sexual de crianças e adolescentes em redes sociais e aplicativos.
A presidente Shin Bo Ra alertou que os crimes deepfake são uma “nova forma de violação dos direitos humanos” e defendeu uma resposta mais rápida e centrada na vítima para reduzir os danos.
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Imagem: Freepik
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