Shinzo Abe, ex-Primeiro Ministro japonês a passar mais tempo no poder, faleceu nesta sexta (08) aos 67 anos em decorrência dos ferimentos causados por tiros que o atingiram durante um comício.
A polícia prendeu o suspeito Tetsuya Yamagami, de 41 anos, por tentativa de assassinato antes que a morte de Abe fosse anunciada. Ele improvisou o artefato com o qual desferiu dois tiros a queima-roupa que atingiram o político no peito e no pescoço.
O atentado aconteceu na cidade de Nara, próxima de Kyoto e a cerca de 371 quilômetros da capital Tóquio. Abe estava na região para promover a candidatura de Kei Sato à reeleição do Parlamento japonês e falou por menos de um minuto antes que os tiros o atingissem pelas costas. Toda a ação foi capturada em vídeos e vários já circulam nas redes sociais. Alguns mostram, inclusive, os seguranças do político apreendendo Yamagami após o atentado.
Abe serviu como Primeiro Ministro japonês por dois mandatos, de 2006 a 2007 e de 2012 a 2020. Ele renunciou ao cargo em 2020 por motivos de saúde.
Políticos de diversos países estão prestando homenagem a Abe. O Presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol enviou um telegrama para Akie Abe, viúva do falecido, expressando “suas condolências e simpatia pela família enlutada e ao povo japonês pela perda do seu ex-Primeiro Ministro e político respeitado“. Em sua mensagem, o Presidente Yoon também chama o atentado de “crime intolerável“.
Desejamos condolências à família de Shinzo Abe.
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Imagem: DPA
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