Ontem (12), na fria noite em que os termômetros da capital Paulista marcavam 12 graus, o Monsta X conseguiu incendiar o palco do Espaço das Américas e o coração dos Mombebes (os fãs) brasileiros presentes e online. O último show da turnê mundial “The Connect” foi também a primeira vinda do grupo ao Brasil. O país ficou de fora da turnê “Beautiful”, que passou pela Argentina, Chile e México no ano passado.
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Mesmo focando na divulgação do último mini-álbum, “The Code”, que traz as músicas DRAMARAMA e NOW OR NEVER, a set list incluiu outros hits do grupo, como ALL IN, JEALOSY e SHINE FOREVER. Durante as lives especiais alguns integrantes apresentaram os covers de “Fake Love” (Drake) e “Versace on the floor” (Bruno Mars). Mas nenhuma performance bateu o show de carisma e interação dos integrantes com o público. O grupo disse estar impressionado com a paixão das Monbebes brasileiras.
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Além de espantados com o fato de que os fãs cantavam todas as músicas, eles pareciam arrependidos de não terem vindo antes ao país. Durante o show o integrante Jooheon comentou descontraído: “Como não viemos ao Brasil antes?”. Com certeza foi a pergunta também de vários dos fãs por todo o país.
Jooheon: "nós vimos vocês dançando muito! Como não viemos ao Brasil antes?" #MXinBRAZIL pic.twitter.com/q3Imyry8LS
— Revista KoreaIN (@revistakoreain) August 12, 2018
O grupo se esforçava o tempo todo para se comunicar com os fãs brasileiros em português. Mesmo no início do show, eles já soltavam frases como “Oi Brasil” e “Loucos para chegar”, além de palavras que eles repetiam após a tradutora falar. Além do idioma, eles tentavam expressar todo o carinho com os Monbebes também pelas performances. Os meninos se revezavam para mostrar samba, funk e a famosa “sarrada” brasileira.
Os fãs retribuiram e demonstraram todo o carinho pelos ídolos cantando bastante e abusando da criatividade. Banners foram erguidos durante o rap de Jooheon em Destroyer com a frase “Eu fecho meus olhos e acredito, acredito que você está ao meu lado” e um oceano verde foi formado durante a faixa “Lost in the Dream”. Todos os projetos foram perfeitamente executados por uma casa de shows lotada por quase 8 mil fãs.
Mais um projeto que dá certo! Os Monbebes brasileiros estão ARRASANDO! #MXinBRAZIL https://t.co/xRH96rssra
— Revista KoreaIN (@revistakoreain) August 12, 2018
O maknae I.M deixou todos os fãs de coração na mão, quando ao final do show, durante o encore que encerrava o espetáculo de mais de um hora e meia, ele começou a chorar, tamanha a emoção de finalizar uma turnê no Brasil.
Entre diversas promessas de voltar novamente e incluir sempre o Brasil em próximas turnês, I.M revelou: “também vou estudar português!”
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O I.M TÁ CHORANDO SOCORROOOOOOO ㅠㅠㅠㅠㅠㅠ #MXinBRAZIL https://t.co/MkzLiPlfop
— Revista KoreaIN (@revistakoreain) August 13, 2018
Shownu "estamos fechando essa turnê com chave de ouro" #MXinBRAZIL pic.twitter.com/3E7DP5bF2F
— Revista KoreaIN (@revistakoreain) August 13, 2018
E os meninos não pareciam satisfeitos em apenas terminar o show assim, queriam dar mais alegrias para seus fãs. De forma inesperada, o integrante Wonho tirou sua camiseta antes de deixarem o palco, arrancando gritos de todos os presentes e um surto coletivo na internet. O cantor jogou camiseta para algum fã bastante sortudo e vestiu uma nova.
Confere o momento no video abaixo:
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Agora o grupo volta para a Coréia e se prepara para o próximo comeback a ser lançado em breve. A turnê iniciada em Maio deste ano, com dois shows em Seoul, passou por mais 11 países, incluindo Argentina, Chile e Brasil, na América do Sul. O grupo quer e prometeu voltar e acreditamos que o Brasil estará de braços abertos para recebê-los novamente.
O show foi oficialmente declarado com ingressos esgotados, lotando a capacidade máximo do Espaço das Américas, feito que muitos artistas internacionalmente reconhecidos, nunca conseguiram. Essa se torna mais uma prova de que o KPOP tomou proporções mundiais, em vários níveis. E os fãs esperam que o Brasil seja sempre incluído em futuras turnês mundiais dos grandes ídolos da música coreana.
Por Greyce Oliveira e Carol Akioka
Imagens: Carol Akioka
Não retirar sem os devidos créditos