Lee Kun-hee (ou Presidente Lee), cujo pai foi o fundador do conglomerado Samsung Electronics em 1930, faleceu em outubro do ano passado deixando uma dívida de mais de 13 trilhões de won (mais de 54 bilhões de reais) em impostos sob sua fortuna. Desde abril de 2021, a família do empresário anunciou que esperava pagar mais da metade do valor em período de cinco anos. Uma das formas de quitar o valor foi feita através da doação de 23 mil obras de arte que pertenciam ao acervo particular do Presidente Lee.
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As obras já está sendo exibidas no Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea (MMCA na sigla em inglês) e no Museu Nacional da Coreia. A coleção inclui desde antiguidades centenárias e obras coreanas contemporâneas até pinturas de grandes nomes ocidentais como Pablo Picasso e Claude Monet, que deverão ser expostas ao público no ano que vem.
Nenhum dos familiares de Lee Kun-hee ou representantes dos museus revelaram o valor da doação ou confirmaram se o ato figurará nos compromissos fiscais de herança da família. No entanto, Park Mihwa, curadora do MMCA, classificou a chegada das obras ao museu como “A doação do século”.
Park explica que o orçamento anual do museu – que chega à 5 bilhões de won (cerca de 22 milhões de reais) – impossibilitava a compra de tais obras. Agora, ela espera que a coleção estimule o turismo artístico e também ajude a Coreia do Sul a se tornar uma potência da cultura artística no futuro.
Fonte: (1)
Imagens: MMCA e Museu Nacional da Coreia
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