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Polêmico site coreano que identificava celebridades feministas é retirado do ar

Um site sul-coreano que classificava quais celebridades eram feministas foi retirado do ar após levantar muitas controvérsias. As críticas focaram principalmente na forma inapropriada e arbitrária como o portal verificava os famosos, que iam de estrelas do entretenimento até políticos.



O site Check FEMI separava os famosos em três “níveis” diferentes: suspeitos, confirmados e líderes. Os critérios de classificação consideravam de comentários feitos em entrevistas até postagens em redes sociais.


Entre os feministas confirmados estavam astros do k-pop como Joy (Red Velvet), RM (BTS) e Ren (NU’EST); as atrizes Suzy, Gong Hyo-jin, Kim Hye-soo e Kim Seo-hyung; e a âncora Lim Hyeon-joo.


Para justificar a classificação dos famosos, os administradores do site incluíam “provas” em cada perfil. O de RM, por exemplo, descrevia o fato dele ter recomendado os livros considerados feministas Man Box e Kim Ji Young, Born 1982, este último é considerado a “bíblia feminista sul-coreana”. Além disso, os administradores também apontavam que o fato da maioria dos fãs do BTS ser do sexo feminino faz com que o feminismo do líder do grupo possa tanto ser algo em que ele acredita quanto apenas um artifício para usar nos seus negócios.


O grupo dos líderes feministas incluía o presidente Moon Jae-in, o ator e ativista Kwon Hye Hyo, a youtuber Bae Lina e a escritora Kwak Jeong-eun. Além destes, a categoria também trazia o ex-prefeito de Seul Park Won-soon, que foi encontrado morto em julho do ano passado após ser acusado de assédio.


As opiniões sobre a existência do site eram diversas. Enquanto alguns internautas agradeciam a existência do serviço para ajudar a “filtrar” as celebridades ou se diziam decepcionados em saber que determinada pessoa era feminista, alguns críticos apontavam a forma arbitrária com a qual alguns dos listados foram classificados sem sequer confirmarem se eram feministas.


Sobre a metodologia de classificação, os administradores do site divulgaram em nota: “O site não classifica pessoas que são feministas radicais parte da comunidade Megalia ou feministas que lutam pelos direitos das mulheres na Coreia. Os indivíduos nesse site foram distinguidos por suas atividades, então o nível de críticas a cada um varia“.


O show de horrores, porém, teve fim nesta sexta (13). Ao meio-dia (horário local coreano), a maioria das postagens do site haviam sumido. 20 minutos depois, todas as listas também desapareceram e às 12:27 o endereço constava como não existente.


Fonte: (1)
Imagem: reprodução via ChecK FEMI
Não retirar sem os devidos créditos.

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Greyce Oliveira

Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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