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NATURE fala sobre as polêmicas levantadas pelo último comeback do grupo

Nesta segunda (24), o NATURE lançou seu mais recente comeback após mais de um ano e meio de hiato causado pela pandemia da COVID-19. O grupo, que atualmente promove com oito integrantes já que uma está afastada por motivos de saúde, lançou o álbum especial Rica Rica junto com o MV do single homônimo. O que, talvez, não esperassem é que a faixa fosse levantar polêmicas logo após ser apresentada ao público.

Polêmicas não são novas para o NATURE. O MV do seu comeback anterior – a faixa Girls – teve de ser editado a pedidos da Mnet que não o considerou apropriado para exibição por suas imagens gráficas. Os motivos das reclamações dessa vez foram relacionados ao uso de elementos da cultura africana e indiana em determinados aspectos da produção. Em uma entrevista concedida ao portal The Korea Herald, o grupo abriu o coração sobre o assunto.

Algumas partes de destaque da coreografia foram inspiradas na dança Zaouli, típica do povo Guro da Costa do Marfim. Loha explicou: “Como se trata de uma dança tradicional, trabalhamos ainda mais duro para não desonrar nem zombar dos passos“. O próprio nome da faixa também faz referência ao continente onde o país está localizado. De acodo com elas, “Rica Rica” seria uma forma abreviada de “África África”.

Porém, isso não foi tudo. Fãs também apontaram o uso de maquiagem e acessórios tipicamente usados em casamentos indianos e acusaram o grupo de apropriação cultural. Loha pondera: “Tomamos cuidado extra porque entendemos que este tópico é sensível hoje em dia. Não tivemos intenção de zombar de ridicularizar outras tradições, mas as integrantes e a equipe se certificarão de tomarmos mais cuidado da próxima vez“.



Apesar da sinceridade nas palavras de Loha, os fãs passaram a se perguntar se, de fato, haverá uma próxima vez na carreira do grupo. Além de já ter sofrido críticas em seus dois últimos comebacks, o longo hiato também pesou nesta crença. Tendo debutado em agosto de 2018, o NATURE completará 4 anos de carreira em agosto de 2022, ou seja, 48 meses. Contando o hiato de 1 ano e sete meses entre Girls e Rica Rica, seria como dizer que o grupo quase chegou a passar metade de sua carreira na geladeira.

Ao começarem a se preparar para Rica Rica, o grupo lançou uma espécie de pseudodocumentário para mostrar a rotina de produção. O registro foi batizado como “NATURE Can’t Go Down Like This” (algo como “NATURE não pode afundar assim”). Uma interpretação do título seria que o grupo poderia estar preparando uma última tentativa de conquistar mais fãs antes de chegar ao fim. Os quatro episódios da série estão disponíveis com legenda em inglês no YouTube do studio lululala.

Mesmo que pareça um mau presságio, o grupo afirma que isto foi feito como uma paródia. Isto não impediu, porém, que elas ficassem preocupadas com a ideia. Nas palavras de Loha: “Não pensamos que éramos um grupo que está “afundando”, mas ficamos preocupadas que o vídeo nos fizesse parecer um. Tentamos ainda mais arduamente para deixar uma boa impressão“.

Em meio à explicações e promessas, alguns fãs ainda não aceitaram o fato do grupo escolher retornar agregando elementos ao seu conceito que poderia prejudicar mais do que valorizar sua imagem perante ao público. A discussão parece ainda mais profunda entre os fãs estrangeiros que melhor percebem o uso de tais elementos. Isto fez com que alguns entrassem em contato com a n.CH Entertainment, empresa responsável pela administração do grupo, em busca de respostas que justificassem tais ações.

Polêmicas à parte, o grupo parece estar feliz com o resultado final de tanta preparação. Loha descreveu: “Sinto como se estivéssemos debutando de novo. Estamos nos preparando para um novo álbum. Não queremos mostrar que ‘o NATURE não pode acabar assim’, mas que ‘o NATURE fará sucesso assim’“.

Fonte: (1)
Imagem: n.CH Entertainment
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