A Coreia do Sul continua atingindo novos números alarmantes de casos de COVID-19. Os dados divulgados pela Agência Coreana de Controle e Prevenção de Doenças nesta quinta (17) contabilizam que o país registrou 621.328 novas infecções na quarta-feira. A soma total de casos desde o início da pandemia é de 8.250.592.
De acordo com o Worldometer, site especializado em reunir estatísticas, o país sozinho representou 23,3% das novas infecções detectadas no planeta. O número de casos registrados na terça havia sido 400.711, indicando um crescimento de 55% apenas em um dia.
As autoridades de saúde já esperavam que houvesse um aumento de casos, mas o número registrado ultrapassou as estatísticas. Na última sexta (11), o Primeiro Ministro Kim Boo-kyum disse em coletiva que o país deveria atingir o ápice de registros de casos nos próximos 10 dias. Porém, até então, as estimativas eram de 370 mil casos diários.
Uma das explicações para o aumento súbito pode estar no novo sistema de testagem. Agora, os resultados positivos obtidos em testes rápidos de antígeno feitos por médicos também estão sendo inclusos nas estatísticas. Além disso, cerca de 40 mil casos foram adicionados para compensar uma falha no sistema ocorrida na terça (15).
O número de óbitos por complicações ligadas à doença praticamente dobraram entre a terça e a quarta. A taxa registrada ontem foi de 429 mortes, a maior até agora desde o início da pandemia, enquanto o número de terça foi de 164. No total, 11.481 sul-coreanos perderam a vida para a doença, deixando a taxa de fatalidade em 0,14%.
Os pacientes críticos registraram uma leve queda e agora são 1.159. Esta diminuição, porém, foi influenciada também pela maior taxa de mortes entre tal grupo. As expectativas é de que o número volte a aumentar e chegue a 1.800 até 23 de março.
Apesar do quadro, o governo estuda aumentar em mais uma hora o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, permitindo que fiquem abertos até meia-noite, e o número máximo de pessoas em reuniões privadas para oito, duas a mais que o atual máximo de seis. A decisão será anunciada amanhã (18).
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Imagem: Yonhap
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