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Justiça

Stalker é condenado a 40 anos de prisão por assassinato de ex-namorada

Nesta sexta (23), a Suprema Corte da Coreia do Sul condenou um homem a 40 anos de prisão pelo assassinato de sua ex-namorada. A sentença é 5 anos maior do que a dada pelo tribunal que havia julgado o caso anteriormente.

Kim Byung Chan, de 36 anos, foi condenado por esfaquear sua ex-namorada múltiplas vezes. A vítima, que estava na faixa dos 30 anos, havia terminado o relacionamento com ele no segundo semestre de 2020 e passou a ser alvo de perseguição.

Foto de Kim Byung Chan, condenado a 40 anos de prisão nesta sexta (23).
Créditos: Yonhap

A mulher fez quatro denúncias contra Kim para a polícia e conseguiu uma ordem de restrição contra ele. Visando sua maior proteção, ela recebeu um smartwatch que permitia chamar a polícia em casos de emergência e fornecia localização em tempo real para diminuir ao máximo o tempo de espera pelo resgate.

No dia do crime, ocorrido em novembro de 2021, ela usou o smartwatch para pedir socorro, mas os policiais só chegaram ao local tempos depois porque o equipamento apresentou falhas. Assim como ela, outras duas mulheres faleceram sob as mesmas condições. O último deles, foi em fevereiro desse ano.

A Suprema Corte aceitou todas as acusações feitas pelo tribunal – que incluíam, entre outros, assassinato por vingança e perseguição – e adicionou mais 5 anos além dos 35 impostos anteriormente argumentando que Kim não se mostrava arrependido pelo crime. A defesa de Kim tentou reverter sua sentença argumentando que o crime foi acidental.

Segundo o veredito: “É duvidoso se Kim esteja sinceramente arrependido, considerando que ele repetiu o argumento de que não procurava vingança. Parece-nos que Kim matou a vítima por vingança pela raiva por ela ter pedido uma ordem de restrição, entre outros“.

A Promotoria pediu prisão perpétua para Kim em todas as instâncias pelas quais o caso circulou, mas não foi atendida. Além dos 40 anos de prisão, o condenado também terá de usar uma tornozeleira eletrônica por 15 anos.

Fonte: (1)
Imagens: Yonhap
Não retirar sem os devidos créditos.

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Greyce Oliveira

Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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