Na quarta (10), o Ministério da Justiça informou que prendeu dois cazaques e um tadjique por fabricarem falsas solicitações de refúgio para estrangeiros que queriam morar na Coreia do Sul.
Eles cobravam até 1.5 milhão de wones (cerca de R$ 5600) para falsificar documentos e fazer com que os estrangeiros se tornassem aptos a solicitar refúgio no país.
No total, 149 solicitações falsas foram feitas entre maio de 2022 e abril de 2023. Os estrangeiros – vindos da Rússia e de outros países do centro da Ásia – alegavam motivos como ameaças de terroristas, perseguição religiosa, entre outros. No fim, nenhum deles conseguiu o status de refugiado.
Segundo a declaração do Ministério da Justiça, esta manobra é uma forma ilegal que os estrangeiros encontraram para fixar residência, encontrar empregos e se tornarem beneficiários de serviços sociais no país.
O tadjique preso tem 31 anos, estudou em uma universidade em Seul e é fluente em inglês e coreano. Além dele e dos dois cazaques, um coreano também foi autuado por ajudá-los a conseguir os documentos falsos e responderá em liberdade.
Se considerados culpados, os estrangeiros podem pegar até 3 anos de prisão ou receberem uma multa de até 30 milhões de wones (mais de R$ 112 mil). O Ministério da Justiça estuda propor uma mudança na lei para aumentar a pena de casos relacionados à fraude em processo de refúgio para 5 anos de prisão, mas não obteve aprovação da Assembleia Nacional.
Fonte: (1)
Imagem: banco de imagens
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