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Justiça

Sul-coreana é suspeita de ter matado jovem por complexo de inferioridade

Um crime brutal chocou a Coreia do Sul nesta semana. Uma mulher de 23 anos foi presa em Busan acusada de matar uma outra jovem na faixa dos 20 anos.

Na quinta (01), a identidade da suspeita foi revelada como sendo Jung Yoo Jung. Segundo a polícia, a acusada chegou até à vítima através de um aplicativo que conecta professores e alunos. Jung teria fingido ser uma mãe procurando um professor de inglês para a sua filha.

Foto de Jung Yoo Jung divulgada pelas autoridades sul-coreanas.
Créditos: Delegacia Metropolitana de Busan

Ainda não está claro se Jung entrou em contato com outras pessoas além da vítima, mas as suspeitas é que ela tenha focado em conversar com mulheres na faixa dos 20. Em depoimento, a suspeita inicialmente havia dito que o crime havia sido acidental, mas uma nova declaração levou as autoridades a acreditarem que ela possa ter premeditado.

Jung confessou que tinha um grande interesse em conteúdos sobre crimes disponibilizados na TV e na internet. A polícia descobriu que ela pesquisou informações sobre assassinatos por meses e o foco em mulheres jovens seria porque a suspeita acreditava que conseguiria matar uma pessoa sozinha.

O corpo da vítima foi desmembrado e abandonado às margens do rio Nakdong. Jung negou ter planejado o local de despejo dos restos mortais, alegando que escolheu o rio porque costumava fazer caminhadas por lá.

Ao deixar a delegacia na sexta, Jung disse aos repórteres que sentia muito pela família da vítima e que estava “fora de si” quando cometeu o crime. Porém, especialistas suspeitam que ela possa ter tido uma motivação para ter planejado o assassinato: roubar a identidade da vítima.

Lee Soo Jung, acadêmico de Psicologia Criminal na Universidade de Kyonggi, detalhou essa hipótese em entrevista à MBC. Segundo ele: “A vítima era uma tutora popular no aplicativo. A suspeita parece ter tentado roubar a identidade da vítima como uma forma de superar sua limitação (de uma noção de inferioridade)“.

A vítima era aluna de uma universidade de prestígio e isso pode ter chamado a atenção da suspeita, que focou sua busca em tutores universitários e com clientes.

Jung morava com seu avô e terminou o Ensino Médio em 2018, mas não teve nenhum emprego regular desde então. Segundo a polícia, ela tem uma personalidade tímida, não tinha amigos próximos ou laços sociais e raramente saía de casa.

A suspeita estava se preparando para uma prova até pouco antes do assassinato e sentia que sua pouca habilidade em língua inglesa tenha feito com que ela se sentisse inferiorizada durante a busca de um emprego. Apesar disso, não está esclarecido como roubar a identidade da vítima ajudaria Jung em seus planos.

Fonte: (1), (2)
Imagens: Yonhap e Delegacia Metropolitana de Busan
Não retirar sem os devidos créditos.

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Greyce Oliveira

Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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