Nesta sexta (15), a Suprema Corte sul-coreana manteve a sentença de três anos de prisão a um professor que vazou questões do SAT, o exame admissional feito por aqueles que desejam entrar em alguma universidade dos Estados Unidos.
O professor não teve sua identidade revelada e foi chamado apenas chamado pelo sobrenome Song. Junto de dois cúmplices (um outro professor que atua no Ensino Médio e um intermediário), Song enviava um comparsa para fazer a prova e pegava fotos das questões no teste.
Após isso, o time oferecia as questões para estudantes e pais de alunos que fossem fazer a prova em países cujo fuso horário estivesse atrasado em relação ao sul-coreano. Entre maio de 2014 e dezembro de 2019, a quadrilha conseguiu um lucro estimado em 1.1 bilhão de wones (mais de R$ 4.1 milhões).
Na sentença, o Tribunal comentou: “Este crime teve natureza malévola e afeta a credibilidade do processo admissional das universidades dos EUA. Uma punição é necessária considerando que (o réu) recebeu pagamentos de alunos e pais desesperados para serem aceitos em uma instituição nos EUA e forçou jovens alunos a participarem do crime“.
O SAT (Scholastic Aptitude Test ou Teste de Aptidão Escolar) é um teste equivalente ao ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) aceito por boa parte das instituições de Ensino Superior dos Estados Unidos. A prova tem três horas de duração e cobre áreas da Matemática, intepretação de texto e escrita. Estudantes estrangeiros que queiram estudar nos EUA podem se fazer o SAT em seus países natais caso hajam locais de aplicação da prova neles.
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Imagem: CNJ
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