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Justiça

Caso Hwang Ui Jo: Cunhada é condenada a quatro anos de prisão + Dispatch revela mais detalhes da investigação

Nesta quarta (28), o Tribunal do Distrito Central de Seul sediou o quarto julgamento de Sra. Lee. A ré é cunhada de Hwang Ui Jo e estava presa desde novembro de 2023 quando foi identificada como a responsável pelo vazamento de vídeos íntimos do jogador.

O Juiz Park Jun Seok condenou a ré a quatro anos de prisão por vazar vídeos íntimos e fazer ameaças. O julgamento durou cerca de 40 minutos e Hwang, que estava originalmente previsto para comparecer ao tribunal como testemunha, não esteve presente. Sua convocação foi cancelada após a Sra. Lee ter admitido a culpa pelos seus crimes. O marido da ré (e irmão mais velho do jogador) também não compareceu.

No último dia 22, a Sra. Lee submeteu uma carta às autoridades admitindo a culpa pelos seus atos e informando que vazou os vídeos para “dar uma lição em Hwang” por não reconhecer o trabalho árduo que ela própria e seu marido faziam por ele. No texto, ela também destacava que editou os vídeos para não expor as mulheres que apareciam nos registros.

Um dos vídeos em questão foi exibidos durante o julgamento. As autoridades agora buscam confirmar se o material foi editado apenas para pressionar Hwang ou se houve alguma consideração por parte da ré para não mostrar o rosto da outra vítima.

A advogada que representa uma das mulheres filmadas declarou: “Quatro anos de prisão não são o suficiente. O dano é muito grande. Mesmo que a ré complete sua sentença, a vítima continuará afetada pelo resto da sua vida“.

Neste mesmo dia, a Dispatch revelou mensagens trocadas entre Hwang e uma parceira que podem servir de prova para comprovar que o jogador filmou os vídeos íntimos sem autorização.


Dispatch expõe novos detalhes do caso

Desde novembro do ano passado, a polícia sul-coreana abriu um caso paralelo ao vazamento dos vídeos para investigar se Hwang Ui Jo tinha autorização de suas parceiras para filmar tais registros. O jogador já negou as acusações, mas em janeiro foi acusado de mentir em seus depoimentos.

Hwang passou a ser considerado suspeito após uma das mulheres que aparecem nos vídeos ter feito uma denúncia formal contra ele. Até hoje não se sabe exatamente quantas vítimas podem existir neste caso, mas apenas esta entrou em contato com as autoridades para expor o ex-namorado. Enquanto a investigação ainda estava sob responsabilidade da polícia sul-coreana, Hwang entregou mais de 9 aparelhos eletrônicos, entre celulares e laptops, para serem periciados.

No mesmo dia em que a cunhada era julgada, a Dispatch revelou um dossiê com mais detalhes que podem indicar que Hwang gravou os vídeos de forma ilegal. O primeiro deles foi uma conversa de 2021 na qual a vítima perguntou ao jogador se ele havia feito algum registro íntimo seu no dia anterior. Hwang mostrou seu celular cuja galeria não tinha nenhum registro de foto ou vídeo salvo. A vítima acreditou nele.

Em 2022, a vítima revela que viu Hwang pegar no celular durante o ato sexual. Ela contestou a atitude do jogador e disse-lhe que apagasse a foto imediatamente. Ele se desculpou e prometeu apagar o registro, mas não o fez. A vítima só soube disso um ano depois.

Em 2023, após o vazamento dos vídeos, a vítima entrou em contato com Hwang novamente e questionou a conversa que tiveram em 2021:

Vítima: Eu disse que não queria você me filmando. Falei para você apagar.
Hwang: Apaguei aquele vídeo em 2021.
Vítima: Então você me filmou no primeiro vídeo?
Hwang: No apartamento… e no hotel…

Além de ter vazado os vídeos, Sra. Lee também teria ameaçado as mulheres que aparecem nos registros. No dia 7 de maio de 2023, ela enviou uma captura de um dos vídeos para uma outra vítima e perguntou “Esta é você?”. Na mesma conversa, ela revelou que Hwang tinha várias garotas e que postaria fotos.

As evidências coletadas pelas autoridades policiais comprovam a culpa de Sra. Lee no caso, mas também sugerem que Hwang possa ter filmado os vídeos íntimos sem autorização de suas parceiras. Quando foi presa em novembro de 2023, Sra. Lee pediu aos policiais para fazer um back-up dos seus arquivos antes de submeter o celular para a perícia.

Os policiais lhe entregaram o aparelho e ela imediatamente apagou tudo o que havia na memória do celular reiniciando-o para a configuração original de fábrica. As autoridades acreditam que a Sra. Lee fez isso para apagar evidências de que Hwang também possa estar envolvido em atividades ligadas à prostituição além de também poder haver outras vítimas das filmagens ilegais.

O caso no qual Hwang é considerado suspeito segue em andamento e desde fevereiro está sob os cuidados da Promotoria sul-coreana. Ainda não há previsão de data para julgamento.

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Fonte: (1), (2)
Imagem: Michael Steele (via Getty Images)
Não retirar sem os devidos créditos.

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Greyce Oliveira

Cearense de Fortaleza, é metade uma humana normal professora de Inglês e metade ELF(a) precisando (talvez) de tratamento para parar de falar no Super Junior toda hora.

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